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3 de maio de 2024
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Secretários estaduais se reúnem com equipe de transição de Lula para debater segurança

Foto: Reprodução/ Instagram Flávio Dino

A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu nesta terça-feira (22) secretários de segurança dos estados.

Os secretários defenderam atuação coordenada com a União para enfrentar o crime organizado. Também disseram ao grupo de Lula que seria importante definir formas de financiamento da segurança pública.

“A gente vê que é bem definida a questão dos recursos destinados à saúde e para a educação. A segurança ainda se ressente”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, após a reunião.

Os representantes dos estados também apresentaram à transição um balanço do enfrentamento aos atos golpistas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que contestam a eleição de Lula.

Segundo Danilo, participaram da reunião representantes de 23 estados e do DF.
O secretário do DF disse que ele e seus colegas também discutem as melhores formas de atuar contra os protestos golpistas.

“O que o conselho [de secretários] discutiu foi realmente o que a gente tem enfrentado em cada estado, e há intercâmbio de boas práticas no enfrentamento dessa situação”, disse Danilo.

Os representantes dos estados se reuniram com integrantes do grupo técnico de justiça e segurança pública do governo de transição. Um dos coordenadores desse grupo é o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), cotado para assumir ministério da área em 2023.

Dino já afirmou que o governo Bolsonaro é omisso ao impedir crimes contra o estado democrático de direito que teriam sido cometidos nos protestos contra a vitória de Lula que ocorrem nas estradas e em frente a quartéis.

A reunião entre os secretários e a equipe de Lula durou cerca de 2 horas, segundo Danilo.

Ele disse que o grupo da transição não indicou quais políticas de segurança pública devem ser alteradas, e que a conversa serviu para “colher informações”.

O secretário do DF disse ser importante que estados e a União atuem em coordenação. “Há necessidade dessa integração e atuação voltada para a descapitalização das organizações criminosas”, disse ele.

Fonte: Folhapress

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