O projeto Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) foi lançado para o Território Chapada do Vale do Rio Itaim, na última quarta-feira, 28, em Paulistana-PI, no Auditório do Instituto Federal do Piauí (IFPI).
A atividade marca o início das ações do projeto, que é uma ação conjunta da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), Secretaria do Planejamento (Seplan), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e o Instituto de Terras do Piauí (Interpi). O Governo do Estado do Piauí assinou um contrato com agentes financiadores, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo de Investimento para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA) no valor de USD 147,5 milhões ( R$737.500,00).
Objetivos do PSI, acesso à água, acessibilidade para as comunidades produtiva, recuperação e conservação ambiental, produção e uso de energias renováveis, saneamento ambiental, regularização fundiária e ambiental, produção agrícola familiar, acesso a mercados, segurança alimentar e nutricional, tecnologias sociais.
Será implantado em 138 municípios de 7 territórios de desenvolvimento: Chapada Vale do Itaim, Entre Rios, Serra da Capivara, Vale do Canindé, Vale do Rio Guaribas, Vale do Sambito, Vale dos Rios Piauí e Itaueira.
Público-alvo: Agricultores familiares, assentamentos da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais , mulheres e jovens.
“É importante que todas as entidades associativas e cooperativas estejam sempre organizadas, com todas as suas documentações em dias, que a partir desse momento da apresentação desse projeto a gente já vai partir para a parte prática, que é a seleção das entidades, que será através de um edital, por isso a importância das associações se organizarem com antecedência, que é para estar tendo essa oportunidade de estar sendo beneficiado com esse projeto. Parabenizo a todos representantes de todos os municípios do território”, ressaltou o agente de desenvolvimento do território Chapada Vale do Itaim, Sérgio Alves, deixando à disposição de todos os presidentes e as demais pessoas que estão inseridas nas associações no território.
“A grande vantagem do PSI é que é um projeto que integra várias ações, é um projeto mais completo, que vai cuidar da parte produtiva, mas vai cuidar também da parte de regularização das terras, da parte ambiental, e vai cuidar também da convivência com o foco para a gestão da água. Porque a gente tem um pouco de água e às vezes a gente tem problemas de como aproveitar racionalmente. Tem muita região sem água e tem muita região também com água mal aproveitada. Então o PSI é um projeto mais integrado que vai dar uma nova visão aqui para a região”, afirmou o diretor de projetos para os territórios do Semiárido da SAF, Chicão.
“O programa Piauí Sustentável Inclusivo, é um programa muito importante porque fortalece a agricultura familiar no semiárido com ações que são específicas para essa região. Então, é um projeto pensado considerando a estrutura do ecossistema do semiárido, a cultura da população local do semiárido e fazendo com que a gente tenha um processo de construção de projetos produtivos, dialogando com as comunidades. A partir de um processo de planejamento participativo, de diagnóstico participativo, as comunidades selecionadas vão ser ouvidas, elas vão poder falar do que elas desejam como projetos para as suas comunidades e vão poder planejar como se dará o investimento de cada um dos recursos disponíveis”, ressaltou a gestora Rejane Tavares, secretária da agricultura familiar do Piauí.