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1 de maio de 2024
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Cardiologista Paulo Márcio alerta para o ronco e risco de doenças cardíaca e cerebral

Foto: Yala Sena/ Cidadeverde.com

O diretor do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), Paulo Márcio, fez um alerta sobre a apneia do sono que pode ser manifestada através do ronco e aumenta o risco de pressão alta, infarto, derrame cerebral e até morte. Na prática, o cardiologista explica que a doença é a ausência de respiração.

“A falta de oxigenação determina no coração uma lesão que faz células morrerem e precipitar o coração a ter uma arritmia que pode, lamentavelmente, ser fatal. Ronco é a manifestação da apneia e a apneia é uma doença que a cardiologia tem um tratamento bem definido. Quem ronca tem muito mais risco de ter evento cardiovascular, um ataque cardíaco ou um derrame, por conta do roncar. A medicina hoje avançou, de tal forma, que há instrumentos de diagnósticos precisos para, com clareza, exatidão e modernidade descobrir o que se tem e fazer o tratamento”, explica o cardiologista.

Ele orienta que o otorrino é o especialista indicado para o diagnóstico da apneia do sono. Os tratamentos passam desde pequenos correções cirúrgicas, como desvio do septo ou algo específico na garganta, como a utilização de medicações que podem melhorar a qualidade da musculatura respiratória e, em muitos casos, o uso de uma máscara para dormir, conhecida como Cpap, que é conectada a um aparelho e faz o ar entrar dentro da via aérea [garganta, nariz e boca] .

“A máscara, em muitos casos, salva a vida. Para tratar a doença, a orientação é procurar um otorrino que é o médico de nariz, ouvido e garganta e está mais habilitado para tratar doença. Apesar da repercussão da doença ser cardíaca ou cerebral. A utlilização de qualquer tratamento vem depois de um diagnóstico correto e isso é feito por um médico. Mas tudo na vida passa por você dar o primeiro passo que é pedir ajuda. Você que ronca ou é companheiro ou companheira de quem ronca deve despertar-se para essa realidade e procurar uma consulta com um especialista”, alerta Paulo Márcio.

Da Redação / CidadeVerde

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