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17 de maio de 2024
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Mulher é vítima de golpe da venda falsa; ela comprou casa em Oeiras, mas imóvel não pertencia a vendedor

Uma mulher foi vítima de um golpe conhecido como “golpe da falsa venda”, em Oeiras. Ela foi identificada pelas iniciais M.O. da S.S., e é moradora da localidade Junco, na Fazenda Graciosa, zona rural do município.

De acordo com informações repassadas pela vítima, ela comprou, de um homem identificado como A.L.P., uma residência no valor de R$ 65.000,00, localizada na Rua Projetada, na Vila Santa Teresa, em Oeiras.

O suposto proprietário da casa levou-a para conhecer o imóvel e disse ainda ter outros dois, indicando que ela os conhecesse, contudo, ela disse estar satisfeita com o primeiro. Ele negociou com ela o pagamento por meio de produtos, imóvel e o restante da dívida seria parcelada.

O acordo foi fechado e a vítima entregou, nos dias 23 e 25 de abril, ao suposto dono da casa, quatro cabeças de gado, doze cabras e sete porcos, todos avaliados em R$ 14.000,00. Ela ainda entregaria a ele um terreno no valor de R$ 10.000,00, localizado no assentamento Carcará, também em Oeiras, e o restante da dívida seria parcelada mensalmente.

Na última quinta-feira (25), a vítima descobriu que a casa que havia comprado não pertencia ao suposto vendedor. Ela foi informada que a casa estava realmente à venda, mas que era de propriedade de uma terceira pessoa que não estava sabendo da transação.

A vítima tentou, então, contato com o golpista que deu várias desculpas a ela e disse que não poderia mais devolver os animais que havia recebido. Daí por diante, ele não atende mais às ligações da mulher, que se sente lesada e decidiu representar, nesta semana, criminalmente contra o golpista a fim de que a situação seja resolvida.

É importante salientar a necessidade de averiguar toda a documentação nos órgãos competentes (sejam fóruns, departamentos de trânsito e até mesmo por meio de autoridades policiais) na hora de comprar algum imóvel ou automóvel, produtos pelos quais os golpistas se utilizam para lesar as vítimas.

Por Jaqueline Figueredo, com informações do Mural da Vila

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