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5 de maio de 2024
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Suspeito de estuprar menina de 11 anos é espancado e tenta suicídio

Suspeito de estuprar uma menina de 11 anos na cidade de José de Freitas, a 48 km de Teresina, um homem de 29 anos foi espancado e por pouco não cometeu suicídio nesta quarta-feira (8). Devido ao risco à integridade física do homem, o delegado teve que solicitar uma transferência às pressas do mesmo para a capital.

O estupro aconteceu há cerca de um mês no povoado Mocambo, zona rural do município, mas a denúncia só aconteceu dias depois. Com isso, a família da vítima foi acionada e foram solicitados exames periciais que indicaram a conjunção carnal.

O crime aconteceu na casa da menina, quando ela se arrumava para ir à escola. Ela estava sozinha, quando o acusado teria pulado o muro, invadido o quarto e praticado o ato tapando a boca da vítima com um pano.

O delegado Jarbas Lopes, titular da Delegacia de José de Freitas, explica que a mãe da menina e uma ex-namorada do suspeito prestaram depoimento. “Ele tinha confessado [para a namorada na época] que abusou e que teve relação sexual com a menina. E disse ainda que se ela contasse para alguém ele a mataria”, destaca.

Com as informações acerca do acusado, o delegado solicitou um mandado de prisão preventiva, que foi expedido no início da semana pelo juiz Lirton Nogueira. “Com o mandado, conseguimos localizar ele na zona Rural de Altos”, informa.

O suspeito, o servente de carpinteiro Cláudio Márcio de Sousa Bacelar, teria confessado o crime e se defendeu alegando que foi “seduzido” pela menina de 11 anos à praticar o ato, que teria acontecido com o consentimento da criança. “Ele disse que a menina queria namorar com ele, que ela quis manter a relação sexual. Disse que sabia que era crime, mas fez”, relata o delegado, acrescentando que o acusado era amigo dos avós da menina e que este sabia que, apesar da pouca idade, a mesma ficava sozinha em casa todos dias enquanto os pais trabalhavam.

Colocado em uma das celas com os demais presos, Cláudio acabou sendo vítima da fúria dos colegas de cela numa lei da cadeia que prega o ódio a quem comete estupro, ainda mais com criança. Ele foi espancado e só conseguiu sair vivo após a intervenção dos agentes de polícia. No entanto, ao ser colocado em uma cela sozinho, foi encontrado horas depois com uma corda no pescoço. “Por sorte, o plantonista viu e o tirou a tempo. Ele tinha usado uma corda que eles usam para armar redes”, relata Jarbas.

Diego Iglesias / Cidade Verde

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