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30 de abril de 2024
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Proprietária de bar que duas pessoas morreram depõe no DHPP; adolescente ferido relembra ação

Fotos: Ascom/SPP-PI

A proprietária do bar do Thays, seus familiares e vítimas do tiroteio que aconteceu no bar no dia 13 de abril, prestaram depoimento nesta quarta-feira (17) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O bar fica localizado no bairro Madre Teresa, zona Leste de Teresina. Duas pessoas morreram na ação e três ficaram feridas.

O delegado Jorge Terceiro, que comanda as investigações, disse que a proprietária negou, em depoimento, ter envolvimento com facções criminosas. “Ela nega qualquer envolvimento com facções criminosas. Pedimos que ela trouxesse os documentos que comprovam a regularidade do estabelecimento e vamos aguardar”, disse.

A proprietária do bar disse que não tem envolvimento com facções criminosas. Segundo Thays, seu objetivo é apenas tirar o seu sustento para criar seus três filhos. Ela contou que já teve três celulares aprendidos em operação e que em nenhum deles foi encontrado algo que a ligasse a criminosos.

Segundo o delegado Jorge Terceiro, o Bonde dos 40 estaria tentando encerrar as atividades do bar, que é frequentado por integrante do PC que dominam a área.

Os ouvidos explicaram que não a ação criminosa não tinha um alvo determinado.

“Eles atiraram em todo mundo que viram, até o DJ que iria tocar na festa foi atingido”, finalizou.

Adolescente atingido

Cinco pessoas foram atingidas durante o tiroteio: duas morreram e três ficaram feridas. A primeira vítima morreu no local. A segunda vítima morreu na terça-feira (16) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e foi identificada como Jonas Vieira de Carvalho.

Uma das vítimas ouvidas hoje é um adolescente, de 17 anos, que estava do lado de fora do bar quando tiroteio aconteceu.

Ele foi ferido com um tiro que transfixou sua coxa direita.

“Ele depôs e vai fazer um exame de corpo de delito no IML, para que o laudo seja anexado ao inquérito”, explicou.

Eles não quiseram falar com a imprensa, mas a TV Cidade Verde e Cidadeverde.com apuraram que os atiradores chegaram ao bar vestindo coletes e usando balaclava e, ainda, que teriam gritado “polícia, polícia” antes de render e atirar nas vítimas.

O crime aconteceu por volta das 23h. Devido à chuva, a festa que estava programada para começar às 22h atrasou.

Os criminosos teriam chegado ao local em três carros de cor branca.

“Segundo eles contaram em depoimento, um homem alto desceu usando colete e balançava e disse que era da polícia. As pessoas que estavam do lado de fora atenderam e pararam, colocam as mãos na cabeça. Nesse momento os indivíduos dos demais carros desceram atirando”, explicou o delegado Jorge Terceiro.

O adolescente atingido na perna não obedeceu a ordem de parada e se afastou caminhando. Quando os tiros começaram ele contou à polícia que correu para se proteger.

Outras operações no bar

O bar já foi alvo de operações das Polícias Civil e Militar.

Em janeiro deste ano, 75 homens foram conduzidos, armas, munições, drogas, dinheiro e veículos foram apreendidos no local durante a operação Silêncio e Paz.

Poucos dias depois, o bar foi interditado por não possuir as condições permitidas para o funcionamento.

Já no mês de março, duas pessoas foram presas e oito menores apreendidos durante outra fase da operação Silêncio e Paz.

Fonte: Cidade Verde

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