Docentes de todos os campis da Universidade Federal do Piauí (UFPI) se reuniram na manhã desta quarta-feira (16/09) na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI) para tratar do movimento de greve deflagrado há quase 40 dias na instituição. Em nível nacional a paralisação nas federais já ultrapassa os 110 dias.
De acordo com o professor Alexis Leite, a greve segue por tempo indeterminado em todo o Estado. No próximo dia 23/09 um novo ato deverá ocorrer já que a data é marcada nacionalmente como o ‘dia de movimento de greve’.
A assembleia desta quarta-feira reuniu docentes de todos os campis e deliberou sobre os movimentos de greve que deverão ser deflagrados no interior do Estado e em Teresina nos próximos dias.
De acordo com Alexis Leite, diretor sindical da ADUFPI, o atual momento é de mostrar forças frente ao descaso por parte do governo federal. “A greve é último recurso encontrado por nós para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos na educação pública, e dar respostas ao descaso frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Públicas. Hoje não temos infraestrutura adequada para trabalharmos, um bom plano de carreira, nem mais segurança temos dentro da UFPI”, pontuou.
A pauta das reivindicações nacional está estruturada em cinco eixos como: defesa do caráter público da universidade; melhores condições de trabalho; garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de professores ativos e aposentados. Outro ponto é a defesa contra a terceirização dos serviços públicos.
Fonte: O Olho