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3 de maio de 2024
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IBGE: Piauí é o 2º Estado com menor percentual de carteiras assinadas

A taxa de desocupação do Piauí aumentou 2,4% no primeiro trimestre de 2016, em comparação ao último trimestre de 2015. Isso significa que entre janeiro e março deste ano, 9,6% da população economicamente ativa estava sem emprego no Estado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, e foram divulgados nesta quinta-feira (19).

O nível de ocupação no Piauí também foi reduzido, em 2,1%, na comparação com igual período. Entre outubro e dezembro de 2015 estava em 53,9%, e no trimestre seguinte, caiu para 51,9%. Esse indicador é referente às pessoas ocupadas na semana de referência, em relação às pessoas em idade de trabalhar. Já a taxa de participação na força de trabalho foi considerada estável, já que sofreu apenas uma “leve” queda, de 0,8%.

Os números do Piauí

A população em idade de trabalhar se manteve estável no Piauí entre um trimestre e outro, mas a força de trabalho teve queda de 1,2%. A população ocupada caiu 3,8%, enquanto a desocupada subiu 31,5%.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada (contando com trabalhadores domésticos) teve queda de 3,1%. Sem a carteira, o número cresceu 1,1%. O número de trabaladores domésticos caiu 1,8%.

No 1º trimestre de 2016, os percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões foram de 85,1% no Sul, 83,7% no Sudeste, 78,1% no Centro-Oeste, 63,5% no Norte e 63,1% no Nordeste. A média no Brasil foi de 78,1%. Santa Catarina (89,1%), Rio de Janeiro (86,3%), São Paulo (85,5%) apresentaram os maiores percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho, enquanto Maranhão (52,5%), Piauí (53,3%) e Paraíba (57,3%) apresentaram os menores.

Rendimento

Segundo a pesquisa, o rendimento médio habitual do empregado do setor privado com carteira assinada é de R$ 1.348, o que representa aumento de 3,3% em relação ao trimestre anterior, quando a média era R$ 1.306.

Sem carteira assinada, o salário variou de R$ 624 para R$ 627. Já o trabalhador doméstico deixou de ganhar R$ 498 para ganhar R$ 530.

No setor público, os valores são bem maiores e passaram de R$ 2.455 para R$ 2.776.

Na média geral, as pessoas ocupadas tiveram rendimento de R$ 1.263 no Estado. No trimestre anterior, era R$ 1.258.

O Distrito Federal apresentou o maior rendimento (R$ 3.598), seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Rio de Janeiro (R$ 2.263). Os menores rendimentos foram registrados no Maranhão (R$ 1.032), Piauí (R$ 1.263) e Ceará (R$ 1.285).

 

 

Do Cidade Verde

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