Na manhã desta terça-feira (20), várias pessoas, entre jovens, crianças e adultos, participaram de uma caminhada pedindo paz e justiça na cidade de Inhuma, a 70Km de Picos. A iniciativa do movimento surgiu como um pedido para que o acusado de ter cometido feminicídio na cidade seja condenado pelo crime que cometeu contra sua própria namorada, há exatamente um ano, no dia 19 de fevereiro de 2023.
Francisca Darlene de Morais Silva, de 36 anos, foi assassinada no ano passado, com um golpe de canivete no pescoço, pelo próprio namorado, o jovem Alan das Dores Silva, de 24 anos, à época do crime.
O acusado, após cometer o crime, fugiu do local e simulou tentativa de suicídio. Ele foi encontrado caído em uma rua, após simular tentativa de suicídio. Ao lado do seu corpo, ele utilizou a arma do crime para escrever a frase “Te amo”, como se destinada à vítima do feminicídio. Ele foi encontrado minutos depois, após vizinhos terem acionado a polícia para informar da morte de Darlene.
Populares informaram, extraoficialmente, que o casal estava em um bloquinho de carnaval e, naquela noite, o jovem já estaria alterado, “procurando briga” com algumas pessoas no local. A namorada ainda tentou afastá-los das discussões. Ao chegarem em casa, tudo indica que o casal teve uma briga, pois havia indícios de luta corporal na casa. O desfecho trágico foi a morte de Darlene, que foi golpeada com um canivete no pescoço.
A caminhada da população e familiares, que pede justiça pelo feminicídio, aconteceu dois dias antes do júri do acusado, que deve acontecer na próxima quinta-feira (22), em Inhuma. O movimento foi marcado por muita comoção, especialmente pela filha da vítima, que chorou durante a caminhada.
