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6 de maio de 2024
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34 hospitais vistoriados pelo TCE-PI não têm alvará do Corpo de Bombeiros

Hospital Regional Justino Luz, em Picos / Foto: Ascom/Fepiserh

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí constatou que 34 hospitais gerenciados pelo Governo do Estado do Piauí não contam com alvará do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí. No total, foram auditados 36 hospitais gerenciados pelo Governo do Estado. O Ministério Público realizou reunião para fomentar o diálogo entre os órgãos e a melhoria nas instituições de saúde, após o incêndio registrado no dia 15 de janeiro no Hospital Justino Luz, em Picos.

O levantamento foi realizado em 2019, mas uma nova vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros Militar, em setembro de 2023, constatou que os hospitais não realizaram as melhorias solicitadas pelo TCE-PI.

À época, o TCE-PI constatou algumas irregularidades nos processos de segurança contra incêndio junto ao Corpo de Bombeiros. O Tribunal apontou a necessidade de informatização do processo de expedição de alvarás e a ausência da implementação do Fundo de Aparelhamento e Modernização do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Piauí (FUNAP/CBMEPI). No total, 93,33% dos hospitais estaduais não possuíam alvará válido do CBMEPI; 26,7% tinham extintor vencido e 10% sequer tinham extintor de incêndio.

Durante a reunião com o Ministério Público, ficou acertado que a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) deve ser reunir, em até 30 dias, com o Corpo de Bombeiros para cobrar o plano de ação para realização das vistorias de regularização dos hospitais inspecionados e que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) encaminhará ao MPPI a comprovação das medidas adotadas para a regularização dos hospitais estaduais junto ao CBMEPI.

A Sesapi afirmou que está adotando medidas para adequar os hospitais estaduais aos protocolos de prevenção de incêndios. Além disso, a Sesapi informou que elaborou um manual de manutenção das edificações, que contempla as instalações de prevenção e combate a incêndios, com diretrizes básicas aos gestores, para minimizar eventuais problemas. O manual ainda não foi publicado pelo órgão.

Por Adriana Magalhães – Cidade Verde

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