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4 de maio de 2024
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Em Timon, Flávio Dino defende fim do ICMS do combustível e rebate Bolsonaro

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), rebateu declarações do presidente Jair Bolsonaro e pontuou que a responsabilidade pelo aumento no preço do combustível no país é do Governo Federal. A declaração foi dada na manhã desta sexta-feira (1º) durante passagem pela cidade de Timon.

“Governador não tem nada com isso, não somos nós que fixamos o preço. Quem fixa o preço na origem é o Governo Federal”, pontuou.

O gestor acrescentou que foi proposta uma reunião com uma frente ampla para que seja discutida a elevação nos valores, que seria composta pelo presidente, governadores, senadores e deputados. No entanto, até o momento não houve abertura de Bolsonaro para que o encontro acontecesse.

“O ICMS não aumenta há muitos anos e nos últimos 12 meses houve um aumento de 51% combustível. Então, essa é a prova matemática que temos que discutir tudo. Nós já nos oferecemos para discutir com o presidente da República. Agora, não adianta mentir dizendo que é uma questão de imposto se você não atacar a raiz do problema. E qual é? Toda semana a Petrobrás que é do Governo Federal aumenta o preço”, pontuou.

Questionado, Flávio Dino não confirmou nenhuma previsão para redução do preço do ICMS, especificamente, no Maranhão, segundo ele, porque a fixação dos preços dependem de questões externas ao estado. Ele aproveitou para acrescentar que defende, inclusive, a extinção do imposto.

“Colocaram o preço vinculado ao dólar ao preço internacional, isso é uma novidade no Brasil. O barril sobe em Nova York e quem paga o preço é a dona de casa de Timon. Eu sou a favor do fim do ICMS, por mim nem existia. É preciso uma reforma tributária para acabar com ele”, frisou.

Flávio Dino fez a passagem Timon para inaugurar a nova estrutura da Ceasa, uma a biblioteca do campus da UEMA, novas instalações do Ciretran e obras de pavimentação asfáltica. No palco onde diversas autoridades maranhenses se reuniram, o gestor reuniu nomes da base e oposição. A exemplo o deputado Rafael (PDT), que rompeu recentemente com o grupo de Chico Leitoa.

Fonte: CidadeVerde

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