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4 de maio de 2024
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DHPP investiga se adolescente de 16 anos foi assassinada pelo “Tribunal do Crime” no Piauí

Foto: arquivo Cidadeverde.com

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Piauí, investiga se o assassinato de Maria Camila Ferreira Silva, de 16 anos, faz parte de um julgamento realizado por uma facção criminosa, por meio do ‘Tribunal do Crime’.

O corpo da adolescente foi encontrado no final da tarde de quarta-feira (27), em uma região de mata no povoado Boquinha, próximo ao Rodoanel, na Zona Sudeste de Teresina. Ela estava desaparecida desde o último sábado (23). O corpo tinha uma pancada na cabeça e queimaduras semelhantes às que são provocadas por cigarro.

De acordo com a delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio do DHPP, ainda não é possível afirmar que a jovem foi torturada, apenas que a morte ocorreu de forma bastante violenta.

“O corpo foi submetido a um exame, estamos aguardando ainda o laudo cadavérico. Qualquer informação sobre o tipo de lesão eu acho que ainda é prematuro, mas no que se foi constatado no local é que foi uma morte que se deu de uma forma bastante violenta, mas com relação as lesões, possível tortura, a gente não pode passar essa informação ainda, porque ainda estamos no aguardo do laudo cadavérico”, informou a delegada.

Segundo relatos colhidos pela Polícia, a jovem frequentava prostíbulos na região da vila irmã Dulce, que era usuária de drogas. Ela ainda tinha uma tatuagem que faz referência uma facção criminosa, segundo a Polícia. Uma das hipóteses analisadas é que uma pessoa tenha visto a tatuagem e comunicou a membros de uma facção rival.

Maria Camila desapareceu no último sábado, e desde então a família estava procurando a jovem. No início da semana, a família recebeu uma foto pelo WhatsApp, que pode ter sido a última da adolescente com vida, onde ela aparece com o cabelo raspado, chorando e com a roupa que estava quando foi encontrada morta.

Foto: Reprodução/WhatsApp

Foto de Maria Camila que a família recebeu

A delegada Nathália Figueiredo informou que a investigação ainda está no início, e que ainda não é possível confirmar se o assassinato realmente foi em decorrência de um julgamento do Tribunal do Crime, realizado por uma facção criminosa.

“Ainda estamos em uma fase inicial. O que temos de informação, foi a vinculada pela família, se é verdade ou não, vamos comprovar através das investigações”, explicou.

Fonte: Bárbara Rodrigues e Tiago Melo / CidadeVerde

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