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3 de maio de 2024
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Piauí reduz taxa de desocupação e de trabalhadores informais, diz IBGE

Carteira de Trabalho — Foto: Divulgação

O Piauí registrou uma diminuição na taxa de desocupação e no índice de informalidade no mercado de trabalho no último trimestre do país em 2022, é o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28).

O estudo revelou que a taxa de desocupação no estado foi de 9,5% nos últimos três meses do ano passado. Embora estável se comparado com o trimestre anterior, o percentual representa uma queda de 2,4% quando comparado com o mesmo período de 2021 saindo de 173 mil para 134 mil pessoas desocupadas.

O IBGE também observou uma redução do quantitativo de piauienses trabalhando por conta própria, sobretudo aqueles que não tinham formalização no CNPJ. O estado saiu de 415 mil pessoas para 354 mil, uma redução de cerca de 61 mil pessoas (14,8%). Por outro lado, obteve alta no quantitativo total de trabalhadores no setor privado da economia, principalmente daquelas contando com a formalização da carteira de trabalho, passando de 227 mil, no 4° trimestre de 2021 para para cerca de 259 mil, no mesmo período de 2022.

Entre as atividades econômicas, o  setor da agricultura foi o que apresentou maior diminuição no quantitativo de pessoas ocupadas, caindo de 205 mil trabalhadores para cerca de 161 mil. Por sua vez, os setores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas apresentaram o maior crescimento, passando de 88 mil para 113 mil empregados.

A PNAD Contínua ainda constatou que a taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense caiu de 57,3% em 2021 para 55,4% em 2022. O indicador é inferior ao período pré-pandemia de 2019, quando o estado atingiu o nível máximo da série histórica com quase 60% neste indicador.

Apesar disso, a taxa de informalidade do Piauí no ano passado foi a quarta maior do país, atrás apenas do Pará (61,5%), Maranhão (58,9%) e Amazonas (57,5%). A menor taxa de informalidade do país foi a de Santa Catarina, com 26,7%, enquanto que o índice nacional  ficou em 39,6%, cerca de 15,8 pontos percentuais abaixo da taxa observada para o Piauí.

Ao todo, o Piauí contabilizava cerca de 714 mil pessoas trabalhando na informalidade em 2022, pouco mais que o quantitativo observado em 2021 (711 mil). Em termos de série histórica, o maior quantitativo foi o registrado no ano de 2016 (início da série), quando chegou a 772 mil pessoas, aproximadamente 58 mil a mais que em 2022, o que representa uma queda da ordem de 7,5%.

O maior contingente de pessoas ocupadas na informalidade no estado é constituído por trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, com 327 mil pessoas (45,79%). Na sequência vem as pessoas ocupadas no setor privado sem carteira assinada, com um contingente de 247 mil pessoas (34,59%); trabalhadores domésticos sem carteira assinada, com 66 mil pessoas ocupadas (9,24%); trabalhador familiar auxiliar, com 57 mil pessoas (7,98%); e empregadores sem CNPJ, com 17 mil pessoas (2,4%).

Com informações do IBGE

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