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3 de maio de 2024
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Mães registram BO após filhos apresentarem queimaduras nos olhos durante brincadeira

Foto Renato Andrade

Um grupo de mães registrou na manhã desta segunda-feira (9) um BO (Boletim de Ocorrência) coletivo após os filhos apresentarem queimação e ardência nos olhos durante brincadeira com canhão de espuma.

As mães contrataram uma empresa para uma tarde de diversão com os filhos para comemorar a semana do Dia das Crianças. E um momento que seria de diversão, virou um pesadelo. Das cerca de 38 crianças que estavam no brinquedo, 14 delas, segundo as mães, apresentaram reação alérgica como ardência, irritação nos olhos, queimação e algumas não conseguem abrir os olhos. As mães são todas de um condomínio do Vale do Gavião, zona Leste de Teresina e denunciaram na DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A situação mais grave é do Isac de 9 anos que relatou que desde sábado não consegue abrir os olhos, dói muito, sente ardência mesmo com o colírio e as pomadas recomendadas pelo médico. A mãe de Isac, Maria de Fátima Melo Sousa, contou a via crucis desde sábado para o diagnóstico do filho.

“Meu filho não consegue abrir os olhos, não consegue dormir, eu também não durmo, ele não consegue comer direito. O oftalmologista do HUT disse que meu filho está com queimaduras nos olhos, está tão vermelho, que o médico disse que é como se tivesse raspado, como se tivesse caído em um asfalto e rasgado por dentro. Não tem a menor condição de ser um shampoo neutro para crianças”.

Ontem, Maria de Fátima registrou um BO no 11º Distrito e foi orientada a procurar também a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Ela disse que procurou a empresa que garantiu que tinha usado um produto para criança e iria arcar os gastos com transporte e remédios. O serviço foi contratado por R$ 290,00. 

Laiana Carvalho, mãe de uma criança de 5 anos, relatou que a filha ao ficar meia hora no brinquedo de espuma apresentou ardência nos olhos e na hora não conseguia abrir os olhos.

“Levamos para o HUT e o médico colocou um colírio e agora está melhor. Mas na hora, ele disse que não estava enxergando e via tudo branco. Estamos denunciando para que outras crianças não sofram ou tenha caso pior”, disse.

O comerciante Tiago Alves foi à DPCA com a filha de 5 anos que apresentou reação alérgica da espuma.

“Ela estava com muita coceira e inchaços nos olhos, passamos a madrugada inteira no hospital e fomos para o plano de saúde dela não tinha médico de plantão. Fomos para o HUT e o médico passou a medicação e no dia seguinte melhorou, mas ainda está um pouco inchado”, disse Tiago Alves.

Cidadeverde.com procurou a empresa e aguarda um posicionamento. Os pais querem saber o produto usado, já que ao tomarem conhecimento do material, ajuda no tratamento dos filhos.

Por Yala Sena  / CidadeVerde

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