24.4 C
Jacobina do Piauí
10 de maio de 2024
Cidades em Foco
GeralInternacional

Vídeo: mãe de Vanessa é impedida de entrar no auditório do Tribunal do Júri e protesta

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Vânia Carvalho, mãe da enfermeira Vanessa Carvalho assassinada em 2019, foi impedida de assistir ao julgamento do acusado de matar a filha em um atropelamento que também deixou ferida a amiga e então namorada do réu, Pablo Henrique Campos Santos. Bastante abalada, ela contou que está sob efeito de medicamentos e clama por Justiça.

“Eu esperei quase três anos por esse julgamento e fui impedida de entrar. É um absurdo um negócio desse! eu quero assistir. Esperei quase três anos por isso. O meu sentimento, não sei nem descrever. Estou com três dias que não durmo. Estou a base de remédios. Tô aqui querendo Justiça e assistir ao julgamento da minha filha. Quero pena máxima. Ele cometeu um homicídio e mais uma tentativa. Ele tem que apodrecer na cadeia. Pena máxima!”, disse a mãe Vânia Carvalho.

Ao todo, cinco advogados atuam como assistentes de acusação e defendem a condenação por homicídio e tentativa de homicídio reforçando que não houve acidente. O Tribunal Popular do Júri teve início na manhã desta terça-feira (30) e podendo se estender por mais de 24 horas.

“Hoje nós queremos dar um fim a saga, a esse julgamento que já completa quase três anos da data do fato. A defesa esgotou, por diversas vezes, todas as hipóteses de recursos tentando evitar esse julgamento perante ao Tribunal do Júri. Ao final, chegou o dia de hoje, e o acusado será submetido a julgamento pela prática do duplo feminicídio, um consumado e um tentado”, disse o advogado Leonardo Queiroz, que atua como assistente de acusação.

Entre as qualificadoras defendidas pela acusação  motivo fútil, impossibilidade de defesa das vítimas e feminicídio.

“As testemunhas, as provas produzidas são claras em apontar a intenção do acusado. Testemunhas oculares presenciaram quando o acusado jogou o carro para cima das vítimas, tendo espaço suficiente para seguir direto. Está evidenciado que ele tinha a intenção de atingir as vítimas e matá-las”, reforça Leonardo Queiroz.

O Tribunal de Justiça informou que o juiz Antônio Noleto, que preside a sessão, tem autonomia para fazer as restrições para evitar tumultos em função da comoção do caso. O Tribunal informou ainda que foi liberada a entrada dos pais das vítimas e do acusado após o intervalo.

Fonte: Graciane Araújo / CidadeVerde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais