O deputado federal Merlong Solano afirmou nesta segunda-feira (8) que “não é obrigado” que o PT tenha duas vagas na chapa majoritária de 2022. Segundo ele, o cenário para a sucessão no Palácio de Karnak vai depender da conjuntura política, assim como aconteceu na eleição de 2018, quando o PT fez chapa pura.
“Temos uma situação particular em que na próxima eleição só teremos três cargos majoritários em disputa. Não acho que seja obrigatório o PT ter duas vagas. Isso vai depender muito da conjuntura política”, afirmou durante entrevista à TV Cidade Verde.
Para o deputado, não havendo as condições necessárias, o PT ficar só com lima vaga é algo natural.
“Haverá essa condição de o governador fazer como fez agora, em que ele colocou a Regina e fez uma chapa pura do PT? Não sei. Havendo condições é da política. Quem está em melhores condições vai adiante manifestando capacidade de acolher adeptos. Não havendo essas condições entendo como natural que o PT não tenha o candidato a governador”, disse.
Merlong revelou que há um projeto para que o governador Wellington Dias se lance como candidato a senador em 2022.
“Aqui já temos esse projeto de ter o nosso governador Wellington Dias no cenário político nacional como senador da República. Considero isso muito importante. Nem sei se ele quer, ele não me disse ainda se é candidato a senador. Acho que é uma possibilidade muito boa. É um nome do Piauí que se projetou como liderança nacional. Tê-lo no senado é um ganho para o Piauí e o Brasil”, declarou.
Enem
Deixando a política de lado, o parlamentar demonstra preocupação com o Enem por conta da pandemia. Nas duas etapas foram altos os índices de abstenção. Merlong, junto com outros parlamentares, entrou com uma representação para adiar a chamada “repescagem” do Enem, quando farão a prova pessoas que por algum motivo não puderam comparecer na data oficial.
“O Enem marcou para os dias 23 e 24 próximos uma espécie de repescagem. O problema atinge mais da metade das pessoas inscritas. O Enem deu passo atrás gigantesco. Se ele seguir do jeito que está estará dando passo atrás. Junto com outros colegas deputados, entrei com uma representação junto à Procuradoria Federal de Defesa do Cidadão propondo o adiamento dessa próxima etapa do dia 23 para o mês de maio para todos que não realizaram as provas feitas até aqui. A pandemia está longe de passar”, declarou.
Fonte: Hérlon Moraes / CidadeVerde