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28 de abril de 2024
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Governo do Piauí lança projeto que estimula políticas de saúde para pessoas negras

Governo do Piauí lança projeto que estimula políticas de saúde para pessoas negras — Foto: Divulgação/Sesapi

O Governo do Piauí lançou, nesta quarta-feira (17), o Plano Estadual Integral de Saúde da População Negra, que objetiva desenvolver políticas públicas voltadas para pessoas negras e combater discriminações nas instituições e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

O lançamento aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), localizada no Centro de Teresina. Na ocasião, também aconteceu a posse do Comitê Técnico de Saúde da População Negra, responsável pela elaboração e gerenciamento do Plano.

O secretário de saúde, Florentino Neto, ressaltou que o Plano será executado, por meio do SUS, em cada município, sob orientação e coordenação da Sesapi, de forma gratuita e integral.

“Nós temos que ter uma política de saúde que agrega todos. Temos que estar nas comunidades, por mais distantes que elas estejam. Estamos em um mês em que discutimos a igualdade racial, a consciência negra, para políticas de saúde não excludentes, mas afirmadoras”, comentou o secretário.

Gilvano Quadros  — Foto: Ilanna Serena/ g1 PI

Gilvano Quadros — Foto: Ilanna Serena/ g1 PI

O coordenador de Promoção da Equidade em Saúde da Sesapi, Gilvano Quadro, detalhou que o Plano Estadual irá subsidiar os municípios do estado, a fim de estimular a criação de política públicas.

“Temos em vista que a população negra, além de ter pouco acesso à saúde de qualidade, tem suas doenças prevalentes. Quem mora em quilombos, terreiros, por exemplo, tem dificuldade. O Plano e o Comitê tem esse viés, de também combater o racismo estrutural”, explicou.

Conforme o idealizador, estão previstas ainda este ano duas reuniões do Comitê, para discutir as primeiras iniciativas e trabalhos da equipe. O grupo é integrado por representantes dos diversos departamentos da Sesapi, do Conselho Estadual de Saúde, de movimentos sociais, organizações não governamentais, e universidades.

Fonte: Estagiárias sob supervisão de Maria Romero / G1-PI

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