Nesta segunda-feira, 13 de junho, o secretário de Justiça do Estado do Piauí, Daniel Oliveira, esteve na cidade de Picos para visitar o sistema prisional do município. A sua primeira parada foi na penitenciaria masculina, José de Deus Barros, onde anunciou diversos projetos para melhoria das condições da população carcerária. Entre as ações previstas está a modernização e humanização da revista dos visitantes. “Vamos acabar com revista vexatória até o mês de novembro conforme o plano de investimento para melhorias da unidade prisional. Estamos agora com investimentos previstos para segurança nos presídios e nos próximos meses chegará raios-X e raquetes (detectores de metais). Todo equipamento de segurança que existe nos aeroportos do Brasil, vamos entregar aqui na unidade”, promete o secretário.
Outra notícia, ainda na parte de investimento estrutural, é o plano de reforma na penitenciaria. “Estamos discutindo com a gerência uma reforma ou a construção de outro espaço, um pavilhão ou dois pavilhões a mais. A ideia é trabalhar pra zerar o déficit de superpopulação até 2018”, disse Daniel Oliveira. Segundo ele, há uma carência de 300 agentes carcerários no estado. A secretaria está trabalhando para resolver a situação e planeja um concurso público com previsão de lançamento do edital no mês de setembro.
Outro plano a ser implantado dentro do presídio é O projeto Leitura livre: mais que histórias, cidadania. “O projeto de leitura foi lançado agora com a parceria da corregedoria do tribunal de justiça e a Secretaria de Educação. Vamos sentar com a gerência da unidade para, no planejamento deste semestre, já implantar o plano de leitura”. Esclarece o secretário Daniel Oliveira. Para a realização deste, virão professores para trabalhar com os não alfabetizados e os que já sabem ler vão ler livros e fazer resumos. O projeto incluirá o EJA e preparatório para Enem. Segunda a psicóloga da secretaria de justiça, Vanessa de Moura Galvão, i interessante do projeto é que a leitura dos livros, além de ajudar na diminuição da pena, auxilia o detento a refletir sua condição humana.
Por Maria Nilza / Portal Cidades em Foco