O DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) garantiu ao Ministério Público Federal que não existe ameaça de colapso no abastecimento de água na região de Paulistana. O órgão foi provocado pelos moradores que pediam a proibição da extração de água da barragem Ingazeira, reservatório que abastece mais de 21 mil pessoas na região de Paulistana.
Os moradores acionaram o Ministério Público para proibir que a água do açude seja usada na obra da ferrovia Transnordestina. O medo da população é que o açude, segundo os moradores, está com baixo nível de água e poderia comprometer o abastecimento humano.
A pedido do Cidadeverde.com, o Ministério Público Federal divulgou nota sobre o caso. O MPF informou que a denúncia foi arquivada, após receber garantia do DNOCS que não há risco de colapso de escassez de água.
Em nota, a assessoria de imprensa do órgão comunicou que o coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas- DNOCS, Djalma Policarpo, informou ao procurador da República, Carlos Wagner Barbosa Guimarães, que não existe nenhuma ameaça de colapso no abastecimento de água da cidade, bem como aduziu que o referido departamento, em consonância com a Agência Nacional de águas- ANA, estarão atentos na monitoração do reservatório, de modo a não permitir nenhum dano à população.
A cota máxima de retirada de água pela empresa Transnordestina Logística S/A, sem prejuízo do abastecimento de água para a cidade de Paulistana é de 342,14, de acordo com simulações efetuadas. Segundo o DNOCS, a cota encontra-se em 342,820, um volume equivalente a 21.009.576 metros cúbicos, que corresponde a 81,68% de sua capacidade. O MPF acrescenta ainda que recebeu a comunicação de que o setor de recursos hídricos do DNOCS monitora semanalmente o reservatório até atingir a cota permitida.
Fonte: Cidade Verde