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1 de maio de 2024
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Wellington Dias alerta para risco de 3ª onda e demonstra preocupação com variantes

Wellington Dias / Foto Ascom

O governador Wellington Dias (PT) cobrou do Ministério da Saúde uma estratégia para um controle maior nas fronteiras do país. Ele alerta para a possibilidade de uma terceira onda e demonstra preocupação com a variante da Índia, que já se encontra no Maranhão e Ceará, além das vindas de estados brasileiros como de São Paulo.

“Uma situação em que temos um nível de casos confirmados ainda bastante elevado, o risco de termos uma nova onda no Brasil é real, alertamos o ministro e queremos uma ação nacional. Transmitimos ao ministro da Saúde uma preocupação maior. Temos portos que fazem relação de comércio vindo de países como a Índia. Pedimos um plano nacional para acompanhar essa situação”, afirma.

Segundo Wellington Dias, as autoridades de saúde do Piauí estão em contato com o Maranhão acompanhando o avanço da variante indiana. Ele afirma que o controle das variantes só será possível com a vacinação em massa. O governador cobra que a Anvisa aprove o uso da Sputnik no país.

“Estamos trabalhando internamente na relação com Maranhão e transmitimos ao Ministério da Saúde. Tem uma nova cepa em São Paulo também. Não tem jeito, a saída é mais vacina. Trabalhamos para o Brasil ter as condições de realizar o máximo de contratos da antecipação de vacinas. A liberação da sputnik. Precisamos de uma definição definitiva da Anvisa um plano para acelerar vacina para várias áreas. O estado tem muitas coisas e precisa de acelerar a vacinação”, disse.

O país vive a expectativa pelo recebimento de novas doses de vacina, como forma de acelerar o processo de imunização. “O presidente Biden anunciou que vai disponibilizar 80 milhões de doses em junho para países que estão em situação de crise como Brasil e Índia. E também, outros países com baixa vacinação. Apresentamos uma proposta que o regramento da OMS pelo qual o Brasil tem direito a cerca de 10% do volume liberado seja o caminho. Da mesma forma estamos trabalhando com a União Européia discutimos liberação de doses. A própria OMS falta liberar o lote de 42 milhões de doses. Temos a confirmação e execução do cronograma de entregas com a China e tem a possibilidade agora de comprar 32 milhões de doses direto pelos estados ou Ministério da Saúde. Temos a expectativa da aprovação da sputinik. São 37 milhões de doses. A documentação foi entregue e esperamos prioridade pela situação”, destaca.

Wellington Dias fala do isolamento que o Brasil vem vivendo no cenário mundial devido a situação crítica do coronavírus no país. “ O Brasil precisa de aproximadamente 100 milhões de doses para esses meses para não nos isolarmos do mundo. A situação do Brasil é crítica porque os países estão 40%, 50% e 60% da população já vacinada. A própria índia ampliou a capacidade de produção e vacinação. É preciso que tenha um olhar especial. Isso pensando na economia e na educação. Não é razoável manter sem priorizar a vacinação”, disse.

Fonte: Lídia Brito / CidadeVerde

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