O secretário estadual de administração, Franzé Silva, disse que dois problemas impedem o cumprimento dos aumentos salariais aprovados por lei. Entre as alternativas para diminuir o impacto financeiro está o corte de gastos de custeio.
“Temos dois problemas: o financeiro e o risco de extrapolar gasto com pessoal o que implicaria em voltar à inadimplência, como ocorreu no mês de dezembro. No atual momento, não podemos contratar, nem chamar concursados. Primeiro vamos incrementar a receita”, disse o secretário.
O gestor explica que o primeiro ano de gestão do atual governo é de ajustes fiscais e o Estado tem o prazo de um ano, contados a partir de janeiro, para reorganizar o Estado.
“O governador tem trabalhado muito e ainda estamos dentro do prazo. Esse ano é de ajuste fiscal, de equilibrar contas, buscas novos recursos, apresentar novas cartelas de projetos, firmar parcerias com o Governo Federal e a iniciativa privada. Trazer desenvolvimento para o Piauí”, elenca.
Sobre a negociação com as forças de segurança que ameaçam paralisar as atividades, após se recusarem a abrir mão do reajuste acordado na gestão anterior, Franzé Silva reforça que prevalecerá o diálogo e tem expectativas de um acordo. O governo só garantiu o pagamento de 50% do reajuste neste mês.
“Vamos manter a tranquilidade, sempre com um diálogo que se adeque, uma conversa continuada. A população precisa ter a sensação de segurança. O governo tem interesse em manter motivado as forças de segurança. Estamos colocando a situação real e buscando uma solução que não prejudique a sociedade e nem as finanças do estado”, disse.
Fonte: Graciane Sousa / Cidade Verde