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3 de agosto de 2024
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Por que as pessoas traem? Psicóloga explica os principais motivos de infidelidade

Infidelidade é mais motivada por questões individuais, diz psicóloga - Foto: Freepik

O assunto ‘traição’ é um dos temas mais comentados nesta quinta-feira (11) devido ao fato de que a cantora IZA expôs publicamente que seu ex-namorado, o jogador de futebol Yuri Lima, a traiu com uma garota de programa. O jogador trocava mensagens e fotos de conteúdo sexual com a mulher, que é criadora de conteúdo adulto e se chama Kevelin Alves.

Para entender melhor os motivos que levam uma pessoa a ser infiel, conversamos com Sileli Santiago, psicóloga especializada em terapia de casais. Segundo a especialista, as pessoas traem por uma variedade de razões que podem incluir insatisfação emocional ou física no relacionamento, desejo de novidade e excitação, além de problemas de autoestima.

“A infidelidade frequentemente é mais motivada por questões individuais do que pela qualidade da relação. Mas estudos mostram que um bom ajuste entre o casal pode ser um fator protetor para o relacionamento. Os principais motivos que levam uma pessoa a trair incluem insatisfação pessoal, que pode envolver baixa autoestima e alto nível de estresse. Quando se trata de insatisfação na relação, os principais motivos para a traição incluem deficiências na comunicação, além da diminuição do afeto e do interesse sexual”, explica.

De acordo com a psicóloga, a traição pode gerar sérias consequências para os relacionamentos, resultando em uma perda de confiança e baixa autoestima. “Pode também gerar um aumento da ansiedade, do estresse, e de sintomas depressivos”, alerta Sileli.

Para quem foi traído, é necessário que familiares e pessoas próximas ofereçam apoio emocional e encorajem a procurar apoio profissional.

“É importante se permitir sentir as emoções, vivenciando os sentimentos sem reprimi-los; buscar apoio de amigos próximos, familiares de confiança ou um psicólogo para compartilhar seus sentimentos e obter apoio emocional. Deve avaliar honestamente se deseja continuar no relacionamento e se é possível reconstruir a confiança. Pode ser útil discutir isso com um terapeuta para ganhar clareza. A pessoa deve priorizar as próprias necessidades físicas e emocionais”.

Sileli SantiagoPsicóloga

Sileli também destaca a importância da responsabilidade afetiva, que significa vivenciar as relações com transparência, seriedade, respeito e empatia. “Quem assim se comporta procura tratar os sentimentos dos outros, e os seus próprios, com todo o cuidado que eles merecem. Ter responsabilidade efetiva é essencial para construir relacionamentos genuínos e saudáveis, baseados em respeito mútuo, confiança e cuidado mútuo”, acrescentou.

Fonte: O Dia

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