Lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e fraudes bancárias. Foram estes crimes os alvos da Operação Impostor, deflagrada nesta quinta-feira (12) no Piauí e em mais quatro estados brasileiros pela Polícia Federal. A ação visa o cumprimento de 35 mandados, sendo 15 de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão nas cidades de Parnaíba, Palmas-TO, Porto Nacional-TO, Gurupi-TO, Jataí-GO, São Luís-MA e São Carlos-SC.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Polícia Federal executou também o bloqueio e sequestro de bens de 33 pessoas e empresas. O patrimônio soma um valor total de R$ 12.260.665,03. Os bloqueios foram determinados pela Justiça Federal de Gurupi, no Tocantins.
A Operação Impostor foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (FICCO-TO). Os alvos da ação são investigados pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de capitais, financiamento ao tráfico de entorpecentes, estelionato majorado e falsidade documental.
A despeito dos mais de R$ 12 milhões em bens bloqueados pela justiça, a movimentação financeira do grupo era bem maior. Dados da Polícia Federal apontam que a organização criminosa movimentou R$ 14.020.737,63 entre 2018 e 2023, ou seja, no período de seis anos atuando nos cinco estados.
Em nota, a PF deu detalhes de como funcionava o esquema. “Por meio de movimentações financeiras dissimuladas, a vantagem indevida obtida com a prática das fraudes era reinvestida no financiamento do tráfico de drogas. A polícia ainda não informou quantas pessoas já foram presas nem que materiais foram apreendidos durante as diligências para cumprimento dos mandados.
Fonte: O Dia