Mulher de fisioterapeuta que se passava por políticos é presa por estelionato no Piauí

O Conselho Regional de Fisioterapia informou que William Petterson Miranda não tem registro na entidade. Já a Polícia Civil informou que o investigado em todas as prisões se identificou como fisioterapeuta.

O diretor de Operações de Trânsito da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, Fernando Aragão, explicou que a mulher tinha um mandado de prisão em aberto. Conforme a investigação, ela teria participado de um dos golpes aplicados pelo marido.

“Ela acompanhou a vítima do golpe na venda de um carro e recebeu o dinheiro na conta dela. Quando ela percebeu que poderia responder pelo crime, a suspeita tentou fazer o ressarcimento do valor para a vítima, mas não chegou a devolver a metade do dinheiro”, contou.

O fisioterapeuta William Petterson Miranda foi preso durante o cumprimento de três mandados de prisão por estelionato. Segundo a Polícia Civil, os golpes aplicados por ele somavam quase R$ 1 milhão.

Conforme a investigação, para aplicar os golpes, Willanimy Petterson se passava por autoridades políticas ou assessores para ganhar a confiança da vítima.

“Ele se passava por deputados, prefeitos e chegava a se passar até mesmo por assessor desses parlamentares. Nisso ele falava que tinha contrato com a Assembleia, prefeitura e outros órgãos, e prometia emprego para as vítimas. Ele sugeria négocios de investimentos para as vitimas e dizia que elas tinham de vender seus veículos, alegando que estavam velhos para serviço e que ele mesmo venderia e usaria o dinheiro para comprar outro”, informou.

O suspeito já havia sido preso outras cinco vezes pelo mesmo crime, além de ter duas condenações, uma no ano de 2018 e a última no ano de 2019. Com a prisão, William foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Teresina e em seguida para a audiência de custódia.