O Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) realizou, no fim de semana, um esforço conjunto de toda a equipe da unidade de saúde para a realização de cirurgias pediátricas e procedimentos especializados, com o objetivo de reduzir as filas de espera e garantir um atendimento mais rápido às crianças e adolescentes que aguardam por intervenções médicas.
A ação contou com duas frentes simultâneas: a aplicação de toxina botulínica e a realização de rizotomia dorsal seletiva, conduzidas pelo neurocirurgião Francisco Alencar, além das cirurgias pediátricas coordenadas pelo médico Ubiratan Martins.
“Nosso objetivo é reduzir as filas de espera e garantir atendimento médico adequado, com equipes de profissionais que têm unido forças para realizar as cirurgias em crianças e adolescentes que aguardam ansiosamente por uma solução para seus problemas de saúde”, afirma a diretora-geral do HILP, Dra. Leiva Moura.
Para viabilizar os procedimentos, o hospital tem mantido duas salas cirúrgicas em funcionamento aos finais de semana, otimizando recursos e ampliando a capacidade de atendimento. “Nossos cirurgiões são altamente especializados e aptos a realizar uma série de procedimentos em um curto período de tempo, oferecendo tratamento adequado a um número significativo de crianças”, complementa a diretora técnica, Lorena Mesquita.
De acordo com o cirurgião pediátrico Ubiratan Martins, 14 pacientes foram atendidos, com condições de baixa e média complexidade, o que permite o atendimento em nível ambulatorial. “As crianças permanecem apenas algumas horas no hospital, em observação, e já podem receber alta no mesmo dia”, explica.
Além de proporcionar o restabelecimento da qualidade de vida em menor tempo, a ação também permite que as cirurgias de alta complexidade, que exigem internação prolongada, sejam agendadas em prazos mais curtos.
“O Hospital Infantil Lucídio Portella é uma referência estadual em saúde pediátrica, fortalecendo seu compromisso com o cuidado humanizado, ágil e eficiente para as crianças do Piauí”, afirmou o superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.
