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30 de abril de 2024
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HGV tem mais de mil atendimentos adiados devido à paralisação dos médicos

Os médicos do estado paralisaram mais uma vez as atividades. O protesto teve início na quarta-feira (5) e vai até a sexta (7). Segundo o Hospital Getúlio Vargas, 1.087 consultas foram adiadas e já remarcadas. Já é a terceira vez que a categoria paralisa as atividades em menos de um mês. Ao todo foram nove dias atendendo apenas urgência e emergência.

O Hospital Getúlio Vargas já reagendou as consultas para os dias 17, 18 e 19 de julho. De acordo com o diretor geral do hospital, Gilberto Albuquerque, os pacientes foram avisados através da central de marcação de consultas.

“Hoje a central de marcação de consultas já exige um número de telefone de contato e havendo imprevistos esses pacientes são contactados previamente. Nesse caso até melhorou porque eles além de saberem que não seria realizado no dia, eles já sabem o próximo dia da consulta. Já houve um reajuste de agendamento prévio”, disse.

Gilberto Albuquerque, diretor do Hospital Getúlio Vargas.  — Foto: Reprodução/TV Clube

Gilberto Albuquerque, diretor do Hospital Getúlio Vargas. — Foto: Reprodução/TV Clube

Ainda segundo o diretor, as cirurgias pela regulação de leitos estão sendo feitas normalmente, já as via ambulatório estão reduzidas devido a paralisação. De acordo com Gilberto Albuquerque, está havendo compensação por esses procedimentos reduzidos.

“O HGV tem duas portas de entrada para cirurgias. Uma delas é via ambulatório e a outra pela regulação de leitos. Esses pacientes via regulação de leitos segue normalmente, que são os pacientes que estão em outra unidade de saúde do estado. Essa via ambulatorial houve essa redução na realização dos procedimentos cirúrgicos porém a gente está compensando com a cirurgia dos que já estão internados aqui no HGV ou em outras unidades de saúde”, explicou.

Centro cirúrgico utilizado como depósito

Um vídeo gravado pelo presidente do Sindicato de Médicos do Piauí (Simepi) mostra um centro cirúrgico servindo como depósito de equipamentos. Mas segundo o diretor geral, em todo centro cirúrgico deve existir uma sala chamada de depósito de equipamentos e reserva técnica para equipamentos que estão em manutenção preventiva, corretiva ou que são usados eventualmente.

Simepi denuncia que centro cirúrgico está sendo usado como depósito de equipamentos

Simepi denuncia que centro cirúrgico está sendo usado como depósito de equipamentos

“Eles ficam guardados em uma sala igual a essa e na medida em que vai havendo necessidade na sala um, dois, três, dez, etc, ele é deslocado para lá. Então realmente é uma sala de equipamentos, onde esses equipamentos são guardados. Ela pode também ser usada como sala de cirurgia ou qualquer outra necessidade dentro do centro cirúrgico. É um espaço. Todos eles tem um espaço equivalente a uma sala de cirurgia porque o número de equipamentos é muito grande”, explicou Gilberto.

O Simepi também reclama da falta de medicamentos e equipamentos e que tudo isso atrasa a realização de cirurgias. Gilberto Alburque explica que a demanda de pacientes do HGV é maior que sua capacidade técnica de realização e que foi feita uma licitação para renovação de grande parte dos equipamentos.

“Nós temos aí em caixa por volta de R$ 15 milhões onde estão sendo realizadas as licitações para que a gente renove grande parte desses equipamentos. Alguns equipamentos dessa renovação do parque tecnológico já aconteceu, por exemplo as 250 camas já são novinhas, outros estão chegando e daqui até o final do ano nós teremos praticamente todo o parque tecnológico renovado”, disse.

Fonte: G1


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