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3 de maio de 2024
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Ex-pastor é condenado a 27 anos pelo estupro da própria filha de 9 anos em cidade do Piauí

Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) — Foto: Divulgação

O ex-pastor e professor de Filosofia e Sociologia, Cristiano Dias de Carvalho, de 45 anos, foi condenado a 27 anos e dois meses pelo estupro da própria filha, de 9 anos, no município de Colônia do Gurguéia (a 487 Km de Teresina). A decisão é do juiz Georges Cobiniano, da Vara Única de Manoel Emídio, nesta quarta-feira (21).

Ele está preso desde junho de 2023 após a conclusão do inquérito apontar que ocorreu estupro de vulnerável. Foi a mãe que denunciou o caso para a polícia em 2022 após desconfiar do comportamento da filha de 9 anos, que estava evitando sair com o pai. Em conversa, a menina acabou relatando que o pai estava tocando em suas partes íntimas e fazendo ameaças. O crime teria ocorrido entre 2018 e 2022.

Na decisão, o juiz destacou o depoimento da vítima e o inquérito realizado pela polícia, e que existem provas para a comprovação do estupro de vulnerável.

“Necessário ressaltar, também, que o acusado perpetrava a violência ‘às escuras’, ou seja, sem vigilância, valendo-se da condição de guardião da vítima (que é sua filha). Além disso, utilizava ameaças direcionadas à mãe como artifício para impedir que a vítima revelasse à sua genitora as violências que estava sofrendo”, disse o juiz na decisão.

Cristiano Dias de Carvalho foi então condenado a 27 anos e dois meses pelo crime de estupro de vulnerável, que deverá ser cumprido em regime fechado. Ele não poderá recorrer em liberdade e segue então preso.

“Nego ao condenado o direito de recorrer em liberdade, devido às múltiplas circunstâncias negativas, especialmente pelo relato da vítima e de sua genitora sobre as ameaças e perseguições perpetradas pelo acusado, bem como o fato de ter cometido diversas vezes tal espécie de crime, sua má conduta social e as circunstâncias desfavoráveis. Da mesma forma, verifico que as razões que ensejaram a custódia cautelar do condenado persistem, motivo pelo qual se mantém, pelos seus próprios fundamentos”, informou o juiz.

Por Bárbara Rodrigues / CidadeVerde

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