Em greve há quase 10 dias, os professores da Universidade Estadual do Piauí se reunirmos hoje (11) na Praça do Fripisa e marcharam até o Palácio de Karnak.
A greve foi aprovada no dia 04 de dezembro de 2023 e deflagrada em 02 de janeiro deste ano. O Tribunal de Justiça do Piauí declarou a ilegalidade da greve no dia 25 ele dezembro, mas após a volta do recesso do Judiciário, no dia 08 de janeiro, a categoria consegui derrubar a decisão da Justiça.
“Estamos em greve por culpa do governador Rafael Fonteles, porque ele se recusa a receber a categoria e negociar. Decidimos pela greve em dezembro e declaramos o movimento agora em janeiro. O Governo do Estado teve um mês para conversar com a categoria e não o fez”, disse a professora Lucineide Barros, coordenadora geral da Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP).
Segundo a coordenadora, a categoria enviou ao governo duas pautas. Uma trata da reposição salarial. A categoria alega que acumula mais de 68% de perdas nos últimos dez anos. O outro diz respeito ao Projeto de Lei Complementar 09/2023, de autoria do Governo do Estado e, aprovado pela Assembleia Legislativa do Piauí, que aumenta para 16h a carga horária obrigatória de ensino dos professores 40h.
O movimento avaliou como positiva a adesão dos professores nos campus da Capital e do Interior.
“A adesão tem sido maravilhosa. Se você andar no campus Torquato Neto no turno da tarde, não tem ninguém em sala de aula. Após as 17h os portões já estão fechados. Nos campus do interior também a adesão está forte. Inclusive temos campus que nunca aderiram à greve e que desta vez mudaram a posição e aderiram ao movimento”, finalizou a professora.
Por Adriana Magalhães / CidadeVerde