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15 de outubro de 2024
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Corpo de Bombeiros do Piauí lamenta morte de brigadistas: “não somos heróis”

Fogo: Divulgação/Corpo de Bomebeiros

O Corpo de Bombeiros do Piauí lamentou a morte dos brigadistas Edinelson Maciel e José Almir, que vieram a óbito ao tentarem conter um incêndio florestal de grandes proporções na cidade de Uruçuí, no Sul do Estado. José Almir foi encontrado dentro da mata com o corpo carbonizado ainda na segunda-feira (23). Já Edinelson chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta terça (24).

“Lamentamos profundamente a perda desses dois homens de Uruçuí. Só nós e Deus sabemos os riscos que enfrentamos a cada foco de incêndio, a cada ocorrência. Diante dessa tragédia, fica a reflexão de que precisamos da colaboração da população e que, principalmente, não somos heróis”.

Coronel José VelosoSubcomandante Geral dos Bombeiros Militares do Piauí

Somente este mês, o estado já registrou quase 3 mil focos de incêndio, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Esse cenário reforça a urgência do combate aos incêndios, que envolvem diretamente bombeiros militares e brigadistas.

Conforme o capitão dos Bombeiros Militares e responsável pelas visitas in loco, William Bogéa, o Corpo de Bombeiros intensificou visitas e treinamentos das brigadas municipais para enfrentar os incêndios, especialmente nas regiões mais afetadas. As Equipes de Especialistas em Combate a Incêndios Florestais, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), monitoram os focos e treinam novos brigadistas.

“As visitas continuam ao longo desta semana, abrangendo cidades da região Sul e Sudoeste do Estado, como nas proximidades de Picos, onde nossos oficiais realizam todas as ações previstas no acordo. Isso inclui palestras, treinamentos, e, em parceria com a Semarh, certificamos as brigadas como aptas a atuar com os equipamentos e estratégias adequadas”, destaca o capitão dos Bombeiros Militares e responsável pelas visitas in loco, William Bogéa.

Desde 18 de setembro, visitas técnicas operacionais ocorrem em diversas cidades, com o apoio do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e Ibama. Essas visitas expandem o monitoramento das brigadas e fortalecem o cronograma de treinamento.

“Gostaríamos de ter equipes nas principais regiões afetadas pelos incêndios, mas isso ainda não é possível. Mesmo assim, onde somos chamados, os Bombeiros Militares fazem de tudo para estar presentes, seja com grupamentos, brigadas ou até mesmo com o auxílio da Polícia Militar e sua aeronave, que já foi utilizada em alguns casos este ano”, ressalta o Coronel Veloso.

Fonte: O Dia

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