10 de outubro de 2024
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Salário médio do piauiense é de R$ 1.122; valor é o segundo menor do Brasil

A renda média mensal do trabalhador piauiense foi de R$ 1.122 no primeiro trimestre de 2015, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda no valor do salário foi de 1,75%, já que o rendimento mensal foi estimado em R$ 1.142.

 

 

A diferença entre o salário médio do piauiense e a renda média do brasileiro, de uma forma geral, é de R$ 718. Proporcionalmente, a diferença é de quase 40% no valor do salário recebido. Enquanto o rendimento médio real do piauiense diminuiu, o do brasileiro aumentou em 0,8%, indo de R$ 1.825 para R$ 1.840. O estado que apresentou população com maior valor salarial foi o Distrito Federal, com média de R$ 3.406 mensais. Em último lugar ficou o Maranhão, cujo salário médio foi de R$ 946.

A pesquisa é realizada pelo IBGE com base no rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana em que foi realizada a captura dos dados.

Veja o ranking:

1º Distrito Federal – R$ 3.406
2º São Paulo – R$ 2.401
3º Roraima – R$ 2.146
4º Paraná – R$ R$ 2.027
5º Santa Catarina – R$ 2.015
6º Rio Grande do Sul – R$ 1.982
7º Rio de Janeiro – R$ 1.967
8º Mato Grosso – R$ 1.820
9º Goiás – R$ 1.787
10º Mato Grosso do Sul – R$ 1.736 

Os três menores salários:

1º Maranhão – R$ 946
2º Piauí – R$ 1.122
3º 
Ceará – R$ 1.137

Taxa de desemprego no Piauí é a maior em 3 anos

Ainda de acorco com a PNAD Contínua, 7,7% dos piauienses com 14 anos ou mais de idade, não estavam ocupados no primeiro trimestre deste ano. Isso deixou o estado com a menor média de desocupação do Nordeste entre janeiro, fevereiro e março de 2015. Contudo, essa é a maior taxa de desocupação registrada pelo Piauí nos últimos três anos.

No Piauí, o menor percentual registrado desde 2012 foi no último trimestre de 2014, com taxa de 5,9%. Em segundo lugar no Nordeste apareceu o estado do Pernambuco, com taxa de desocupação de 8,2%. Estados como o Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia, com taxas acima dos 10%, colocaram o Nordeste como a região com maior índice de desocupação do país. A região com menor média foi a Sul, com taxa de 5%.

Em todo o Brasil, o estado de Rondônia registrou a menor taxa, com 4,4% de desocupação. A taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 7,9% no 1º trimestre de 2015, a maior taxa verificada desde o 1º trimestre de 2013 (8,0%).

 

 

 

 

Fonte: Maria Romero (especial para o Cidadeverde.com)

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