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25 de março de 2025
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Proposta facilita acesso ao porte de armas para advogados no Piauí

Deputado B. Sá Filho (Progressistas)

Um Projeto de Lei (PL), ainda em tramitação na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), pretende facilitar o acesso ao porte de armas para todos os advogados regularmente inscritos na Seccional piauiense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

No texto, apresentado na última quarta-feira (16) pelo deputado B. Sá Filho (PP), que também é advogado inscrito na Ordem, o parlamentar defende o reconhecimento do “risco da atividade profissional e a necessidade de defesa de proteção” à categoria em todo o estado.

Além de beneficiar advogados com prioridade nos serviços de segurança pública em todo território estadual, “devendo ser tratado com a urbanidade, eficiência e celeridade que o caso requeira”, a proposta na prática também facilita acesso ao porte de arma a esses profissionais.

A matéria é semelhante a proposição do deputado Carlos Augusto (PL), que estabelece o mesmo reconhecimento de risco para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores de armas integrantes de entidades de desporto legalmente constituídas, os chamados CACS.

Embora não legislem sobre o porte de armas em si, ambas as matérias possibilitam que as respectivas categorias atendam a um dos requisitos exigidos pela Polícia Federal para emissão desse tipo de autorização, como B. Sá justifica no PL de sua autoria.

Ao lembrar que a legislação já permite o porte de armas para magistrados e promotores de Justiça, o deputado cita que o estatuto da OAB não estabelece hierarquia nem subordinação entre estas categorias e advogados, para quem reforça a necessidade da medida.

“Com o intuito de solucionar um grave problema, que é o de advogados não possuírem meio de defesa, no caso de serem atacados por desafetos seus e de seus clientes e até mesmo de clientes insatisfeitos, quando não se encontrem no interior dos prédios públicos”, diz o texto.

A reportagem não conseguiu contato com o parlamentar estadual, mas o espaço segue em aberto para eventuais esclarecimentos sobre a proposta que, para ter validade, ainda precisa ter o mérito apreciado nas comissões temáticas da Alepi e posteriormente levada para votação em Plenário. Caso aprovado, a matéria segue para a sanção ou não do governador Wellington Dias (PT).

Fonte: Breno Moreno / CidadeVerde

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