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18 de abril de 2025
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PRF divulga análise de acidentes em rodovias do Piauí em 2024

Foto: Ascom/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nessa sexta-feira (14), um levantamento sobre a sinistralidade nas rodovias federais do Piauí em 2024.

De acordo com os dados, foram registrados 1.544 sinistros, dos quais 637 foram considerados graves, resultando em 1.685 feridos e 177 mortes. As BRs 343 e 316 concentram mais da metade das ocorrências fatais, reforçando a necessidade de maior fiscalização e investimento em segurança viária.

Conforme a PRF, a BR 343 lidera o ranking de sinistros com 688 registros, sendo 266 classificados como graves. O número de feridos na rodovia chegou a 776, enquanto 56 pessoas perderam a vida. A BR-316 aparece logo em seguida, com 511 sinistros, dos quais 191 foram graves, deixando 521 feridos e 55 mortos. Juntas, as duas rodovias foram palco de 62,7% das mortes nas estradas federais do estado. A BR-135, conhecida como “Rodovia da Morte”, aparece em terceiro lugar, com 26 óbitos em 2024, seguida pela BR-230, que registrou 16 vítimas fatais. Já rodovias de menor extensão, como a BR-235 e a BR-226, apresentaram menos ocorrências, mas índices de gravidade elevados.

O levantamento da PRF aponta que colisões, incluindo transversal, traseira, lateral e frontal, representam 66,41% dos sinistros registrados no ano. A colisão transversal foi a mais frequente responsável por 19,95% dos casos e 11,86% das mortes. Já a colisão frontal, apesar de representar apenas 7,32% dos sinistros, foi a mais letal, resultando em 27,68% das vítimas fatais. Outros tipos significativos incluem saída de pista (9,72%), tombamentos (7,84%) e atropelamentos (8,93%), sendo que os atropelamentos de pedestres resultaram em 15,25% das mortes.

Entre as principais causas dos sinistros nas rodovias piauienses, os fatores humanos lideram, representando 74,14% dos casos. A ausência de reação do condutor aparece como o maior motivo, com 19,23% dos registros, seguida pelo acesso à via sem observar outros veículos (12,69%) e reações tardias ou ineficientes (9,71%). A ingestão de álcool pelo condutor, embora corresponda a apenas 4,47% dos casos, esteve presente em diversos sinistros fatais. Além disso, a presença de animais na pista foi apontada como causa de 4,40% dos sinistros e 4,52% das mortes.

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