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5 de maio de 2024
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Preso suspeito de perseguir mulher por mais de dois meses

Foto: divulgação PC-PI

A Polícia Civil de Pedro II, no interior do Piauí, prendeu um suspeito de perseguição a uma mulher, conduta conhecida como “stalking” (em inglês) e que foi tipificada como crime em abril deste ano. Segundo o delegado André Moreno, que investiga o caso, a vítima era perseguida fisicamente, principalmente, quando ia para o trabalho.

“Ela foi perseguida insistentemente por esse rapaz que já foi conduzido mais de uma vez à delegacia. A perseguição era física e, principalmente, quando ela ia ao local de trabalho. Ele sabia o horário e ficava esperando. Eles não se conheciam anteriormente, mas ele fantasiava que tinha algo com ela que, inclusive, é compromissada”, conta o delegado.

Desde que foi noticiado o crime na delegacia até a prisão foram aproximadamente dois meses. André Moreno explica que, mesmo com medidas cautelares impostas pelo juiz, as perseguições não cessaram.

“O rapaz é usuário de drogas e tem comportamentos pontuais violentos. Então, a gente não podia descartar nenhuma possibilidade. A partir disso, representamos pela prisão. O judiciário e o MP entenderam o que estava acontecendo, que não se tratava de um caso normal, que podia ter uma escalada e virar algo muito pior. Conseguimos decisão favorável à nossa representação e fizemos a prisão”, explica o delegado Moreno.

Por não existir relação de afeto entre vítima e suspeito, as medidas cautelares de urgência não se enquadravam na Lei Maria da Penha.

“Mas foram decretadas outras medidas. Ele tinha o compromisso de ficar em casa na pandemia e descumpria isso”, reitera o delegado.

O suspeito- que não teve o nome divulgado- foi preso na última segunda-feira (23) em cumprimento a mandado de prisão preventiva. O inquérito policial será concluído até a próxima semana.

Apesar da conduta ter sido tipificada como crime recentemente, o delegado conta que em Pedro II já houve outros casos.

“Ele será indiciado por perseguição e ameaça. Não é o primeiro caso que acontece aqui. Esse crime é novo e pode ser praticado de forma física ou virtual e  contra vítimas que não sejam do sexo feminino”, pontua André Moreno.

Fonte: Graciane Sousa / CidadeVerde

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