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27 de abril de 2024
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Post de suspeita de matar filha de jornalista gera revolta e pai faz desabafo

Tainah foi esfaqueada na casa da ex-namorada no bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina - Foto: arquivo pessoal

O post de uma das suspeitas de assassinar a facadas a analista de sistemas, Tainah Luz Brasil Rocha, 27 anos, causou revolta. No story,  a investigada Fernanda Ayres posa sendo beijada no rosto pela atual namorada, Geovana Thais, que também teria participação no caso. Na foto, a seguinte legenda seguida de um emoji de coração: sempre contigo. Prestes a completar três meses, as duas estão em liberdade e a família cobra celeridade na investigação do crime que teria motivação passional.

“Enquanto Tainah está morta, Fernanda e Geovana, suspeitas de terem assassinado minha filha, estão felizes fazendo poses no Instagram. E vamos beber e ameaçar as pessoas, moças”, postou o pai de Tainah, o jornalista Marcelo Rocha, em tom de revolta.

A  analista de sistemas foi assassinada com sete perfurações de faca. Ela morava em Curitiba-PR e passava férias em Teresina. O crime ocorreu na casa de Fernanda Ayres, ex-namorada de Tainah. Na residência também estaria Geovana, a atual companheira de Fernanda. As duas chegaram a ser presas, mas ganharam liberdade.

“A gente entende o trabalho da perícia, sabe que há muitas diligências a fazer, mas se você passasse por essa experiência [espero que isso nunca aconteça] consegue imaginar como fica a família. Eu, como pai, fico lamentando, meus filhos também estão esperando muito esse resultado. A gente considera que mesmo com  o esforço da polícia já dava pra ter uma apuração completa, um trabalho finalizado”, disse o pai da vítima.

No próximo dia 16, o crime completa três meses  e segue sendo investigado pelo Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que solicitou prorrogação do prazo do inquérito e aguarda manifestação da Justiça. Novas testemunhas devem ser ouvidas. A Polícia Civil- que já está com laudos periciais- fez a acareação entre as duas suspeitas e ainda tem questionamentos a serem esclarecidos.

A defesa da investigada Geovana Thais apresentou, à epoca do crime, a tese de legítima defesa, versão que é contestada por familiares da vítima que cobram por Justiça.

“Eram três pessoas em uma casa. Tainah foi morta, ficaram duas! no meu entendimento, uma foi responsável pelo esfaqueamento; a outra foi coparticipante; ou as duas foram responsáveis pelo esfaqueamento da minha filha. Com certeza, Tainah não cometeu suicídio”, cogita o pai de Tainah.

Graciane Araújo
Com informações Tiago Melo (TV Cidade Verde)
[email protected]                                   

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