“Não seria de todo impossível”. Foi com essa frase que o ex-governador Wilson Nunes Martins respondeu ao questionamento se teria alguma possibilidade do PT e PSB caminharem juntos nas eleições municipais do próximo ano como já ocorreu em pleitos passados. Ele explicou que o Partido dos Trabalhadores tomou um rumo diferente do defendido pelo PSB, sobretudo, no que diz respeito aos direitos dos cidadãos brasileiros.
“Não seria de todo impossível, mas posso dizer que seria pouco provável o PSB está junto com o PT nas eleições de 2016. Eu não tenho nada contra o Wellington Dias, ele é uma boa pessoa. O problema é que o PT da presidente Dilma Rousseff tomou um caminho diferente. Eles cortaram vantagens dos trabalhadores, diminuíram os repasses e cortaram R$ 10 bilhões do orçamento da Saúde, diminuíram o dinheiro destinado para o ministério da Educação. Um verdadeiro absurdo”, justificou Martins.
Solução
O ex-governador disse ainda que se fosse para adotar ações realmente eficazes para combater a crise econômica, Dilma Rousseff teria que começar a reduzir a quantidade de ministérios que o Governo Central possui.
“Se é para conter gastos teria que começar cortando a quantidade de ministérios que o Governo possui hoje. Acho que nos últimos quinze anos o Brasil não passava por um processo de recessão. A estimativa é de um milhão de desempregados. Não temos uma política de valorização de nossa moeda. O Produto Interno Bruto ao invés de aumentar, fez foi cair e a perspectiva é de ficar negativo”, lamentou o ex-governador.
Presidência da República
O ex-governador Wilson Martins adiantou que existem encaminhamentos que colocam como forte a possibilidade de ter um candidato do PSB na disputa pela presidência da República em 2018. Wilson disse que isso já reforça os dois partidos em lados opostos.
“Nacionalmente já existe um encaminhamento para que o PSB lance candidato próprio nas eleições de 2018. Por discordarmos das ações que o PT vem adotando contra os brasileiros, pretendemos ter um representante para ser uma opção para o País. Isso já nos coloca em lados contrários”, reforçou o ex-governador.
Do GP1
