24.8 C
Jacobina do Piauí
9 de maio de 2024
Cidades em Foco
GeralNordeste em FocoPiauí

MPF autoriza que profissionais licenciados em educação física atuem em academias, após TAC

O Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Regional de Educação Física do Piauí (Crefpi) firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na manhã desta segunda-feira (19), para que os profissionais de educação física, com curso de licenciatura, possam atuar em academias.

Desde o último dia 10 de fevereiro, os profissionais de educação física, que fizeram o curso de licenciatura depois de 2005, estavam proibidos de atuarem em academias e clubes. O MEC mudou a grade curricular e desde então vem causando conflitos em vários estados. Com a alteração, o estudante tem opção de seguir com licenciatura (somente para atuar nas escolas) ou bacharel ( para trabalhar em academias, clubes, etc).

O curso de licenciatura em educação física é ofertado pelas universidades Federal e Estadual (UFPI e Uespi) e os formandos só poderiam atuar em escolas. Com a mudança da grade curricular do MEC, os Conselhos passaram a firmar TAC para que os estudantes não fiquem prejudicados.

O presidente do Conselho Regional de Educação Física, Danys Queiroz, informou ao Cidadeverde.com que o TAC terá duração de dois anos para que os profissionais possam complementar a grade curricular e obterem o título de bacharelado em Educação Física. Com isso, eles podem desempenhar todas as atribuições profissionais privativas do curso.

“Argumentamos para o procurador (Kelston Lages) que haveria um impacto muito grande nas academias. Dos 798 registros do conselho, 380 estão com licenças autorizadas para atuarem”, disse Denis Queiroz.

Fotos: Yala Sena 

Ele ressaltou que a complementação do curso (em bacharelado) – considerada a segunda graduação – não é ofertada por universidades públicas e somente as privadas e isso dificulta para os licenciados.

O procurador Kelston Lages disse que mesmo com o TAC, ele vai seguir com as outras demandas dos profissionais. Entre elas, o de que a UFPI reconheça que o curso ofertado após 2005 tenha a mesma grade curricular que o bacharelado.

Grupo de profissionais se reúne com MPF

A decisão do procurador veio após reuniões, separadamente, com Denis Queiroz e um grupo de profissionais de educação física que pediu a regularização do curso para não serem penalizados. Participaram da reunião o professor de educação física de Fortaleza, Rodrigo Alves Andrade, o professor Demóstenes Ribeiro e profissionais prejudicados com a mudança do MEC.

Por Yala Sena  / CidadeVerde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais