24.8 C
Jacobina do Piauí
27 de julho de 2024
Cidades em Foco
GeralNordeste em FocoPolítica

Líder diz que impacto financeiro de reajuste linear é de R$ 249 milhões

Fábio Novo / Foto: Thiago Amaral/Alepi

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Fábio Novo (PT), defendeu que o projeto de reajuste dos professores seja votado e aprovado em plenário da forma como foi encaminhado pelo governador. O parlamentar informou que o impacto financeiro de um reajuste linear para ativos e inativos, como o sindicato quer, será de R$ 249 milhões, superior ao teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de gastos com servidores.

Já o impacto, conforme o projeto do governo, é de R$ 100 milhões.

“Não tem como contornar. A gente tem que dar o aumento que é possível dar. O aumento linear consumiria R$ 249 milhões por ano e isso estouraria o limite de responsabilidade fiscal. O grande problema não está nos professores ativos. Mas, nos professores aposentados. Hoje, são 18 mil aposentados e 12 mil ativos”, destacou.

Como solução, o governo pede um prazo de 60 dias. A aposta da equipe é a recomposição de arrecadação estadual, após o pacote de medidas econômicas postuladas por Rafael Fonteles no final do ano passado, ainda na transição. A expectativa é de que a receita aumente. Caso o cenário se concretize, um estudo será feito para avaliar um percentual de reajuste acima do piso para os professores do Ensino Superior.

“Aqueles que já ganham o piso tem o direito de ter uma diferença na carreira. Esse estudo será feito nos próximos dias, com a nova arrecadação do estado, que vai entrar agora com a recomposição de receita que aprovamos ano passado”, disse.

Oposição vai pedir adiamento da votação 

O deputado Marden Menezes informou que vai propor o adiamento da votação do projeto, que está prevista para acontecer na terça-feira (13). O parlamentar da oposição sugeriu que a equipe governista apresente um estudo financeiro para seja colocada na mesa de negociações a possibilidade de conceder o reajuste na carreira para as demais classes de professores, principalmente aqueles com formação em mestrado, doutorado e especialização, a maior reivindicação do grupo.

Na prática, os professores ficaram incomodados com o PL 13 pelo fato, conforme argumenta, de que as classes com Ensino Superior não terão nenhum reajuste na carreira.

“Estamos pedindo o adiamento da votação, previamente posta para amanhã para que ganhássemos tempo para que o governo apresente uma proposta que também contemple os professores com maior nível de formação, incluindo mestrado, doutorado e pós-graduação recebam o mesmo reajuste de 14,95%”, destacou.

Fonte: CidadeVerde

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais