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19 de maio de 2024
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Ciro Nogueira descarta ser vice na chapa de Bolsonaro: “me comprometi em ficar”

Ciro Nogueira / Foto: Cidades em Foco

O senador e ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, descartou nesta quinta-feira (23) a possibilidade de ser candidato a vice em uma chapa com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) em 2022. Anteriormente, o ministro já havia se manifestado que também não tem interesse em concorrer ao governo do estado.

“Eu tenho dois sonhos nessa vida: ser governador do Piauí e voltar a ser presidente do River. Ser vice-presidente da República é um cargo maravilhoso, mas você não tem como ajudar muito as pessoas. Não tem cargo nenhum no nosso país que a pessoa possa ocupar sem ser eleito, tão importante como o da Casa Civil, que possa ajudar o Piauí”, disse o ministro em entrevista à TV Cidade Verde.

Para Ciro, a possibilidade de ser ministro e ter um governador em 2023 aliado trará mais benefícios ao estado.

“O que me apaixona é em 2023 ter um governador aliado, que eu possa ajudar, ter parceria. Por isso é mais importante eu ficar na Casa Civil ao invés de ser vice-presidente. Está na hora de colocar o Piauí acima dos interesses pessoais. Me comprometi com o presidente de ficar até o final e ajudar o governo”, declarou.

Ainda sobre eleições 2022, o ministro comentou que a possível chapa Lula/Alckmin é uma tentativa do petista de atrair partidos de centro.

“Hoje nós temos dois polos bastantes distintos. A tentativa do presidente Lula é uma tentativa válida de atrair o centro, que já é do presidente Bolsonaro. Os grandes partidos de centro estão com Bolsonaro. É difícil você imaginar o Geraldo Alckmin com o Lula.

Ciro negou que o presidente tenha loteado os cargos do governo e elogiou a escolha de Bolsonaro em se filiar ao PL.

“Pela primeira vez se tem um governo que não entregou cargos aos partidos. O presidente Bolsonaro fez as escolhas e não é um governo loteado, agora ele precisava ir para um partido. Vamos fazer uma grande frente para a sua reeleição”, disse, ressaltando feitos do governo, como a criação do Auxílio Brasil.

“Ampliamos o número de pessoas que recebiam o Bolsa Família, mais que dobramos o valor. Era o que era possível ser feito neste momento. O ideal era você dar um valor muito superior, mas é inviável nesse atual momento. O novo Auxílio vai para mais de 20 milhões de pessoas e o antigo Bolsa Família era entorno de 14 milhões. Ampliou e bastante o número de pessoas”, finalizou.

Fonte: Hérlon Moraes / CidadeVerde

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