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28 de abril de 2024
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Bolsa Família alcança 19,7 milhões de famílias protegidas da pobreza

Pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) constataram que o novo formato do Bolsa Família, implantado neste ano com seu relançamento, se mostrou mais eficaz no combate a pobreza no Brasil. O programa, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome permitiu a retirada de 100% de seus beneficiários da extrema pobreza e 92,4% da linha da pobreza.

Segundo pesquisa apresentada durante o seminário “Bolsa Família 2.0: garantia de renda e mobilidade social”, nesta terça (26), na sede da FGV, no Rio de Janeiro, desde seu relançamento o programa retirou 19,7 milhões de famílias da linha da pobreza. “Pude conferir na pesquisa que realizei que as mudanças de desenho feitas no começo do ano ampliaram a capacidade de resgatar os beneficiários da pobreza. Além disso, podemos ver que o programa mantem essas famílias protegidas do retorno à pobreza”, destacou Rafael Osório, pesquisador do IPEA.

Para o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, os estudos apresentados pela FGV, IPEA e Banco Mundial são animadores. Ele destaca que essa nova fase do Bolsa Familia, comprovadamente, já conta com 92,4% das famílias beneficiárias fora da linha da pobreza. “Quando agente olha para as famílias do programa e vê que elas conseguem tomar café, almoçar e janta todos os dias, vemos que estamos indo no caminho certo. E foi dito aqui, cientificamente, que esse investimento faz diferença na história de vida dessas pessoas”, declarou o ministro.

Banco Mundial destaca impacto do Bolsa Familia na economia local

O impacto da transferência de renda do Bolsa Família na economia local também foi um dos temas de pesquisas apresentadas no seminário realizado pela FGV. Desenvolvido pelo Banco Mundial, a pesquisa “Cash Transfer and Formal Labor Market – Evidence from Brazil”, foi apresentada pela economista sênior do Banco Mundial, Joana Silva.

Segundo ela, foram encontradas evidencias de que a expansão do PBF impulsionou as economias locais no Brasil. Ela aponta que o aumento nos pagamentos totais do PBF levou a um aumento no número de empregos formais no setor privado.

“As transferências monetárias tornaram-se uma das principais ferramentas de proteção social no mundo em desenvolvimento. Avaliando a expansão do Programa Bolsa Família, o maior programa de transferência condicional de renda do mundo, encontramos um impacto positivo no mercado de trabalho formal local e na economia em geral. A evidência sugere também que os programas de transferência monetária podem ter importantes efeitos positivos na economia local”, destacou a pesquisadora.

O diretor do do Banco Mundial no Brasil, Johannes Zutt, frisou que o Banco Mundial tem sólida parceria com o governo brasileiro. “Nossa colaboração vem desde o início do programa, ao longo desses 20 anos. Colaboramos com assistência técnica, estudos, pesquisas e recomendações. Essa pesquisa apresentada hoje consolida os estudos ao longo desse processo, assim como os desafios”, declarou ao informar que o banco já desenvolve uma nova pesquisa que analisa o estímulo ao trabalho que o MDS desenvolve por meio de sua secretaria de inclusão socioeconômica.

Ascom

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