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2 de maio de 2024
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Acordo com a Codevasf prevê recuperação hidroambiental dos rios Poti e Parnaíba

Foto: divulgação Codevasf-PI

Um Acordo de Cooperação Técnica com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf) prevê a recuperação hidroambiental dos rios Poti e Parnaíba. Dividida em etapas, a ação será executada em 27 hectares das zonas urbana e rural de Teresina, que ficam em Áreas de Preservação Permanente (APP), e tem como objetivo preservar nascentes e recuperar mata ciliar dos dois rios que banham a Capital.

Para o superintendente da 7ª Regional da Codevasf-PI, a iniciativa resultará em impactos ambientais e sociais relevantes a médio e longo prazo. “Serão 90 mil metros quadrados replantados e recuperados que fazem diferença no futuro. Com menos assoreamento, iremos manter a diversidade das matas ciliares, teremos rios saudáveis, áreas verdes protegidas e temperatura mais amena”, explica Marcelo Filho.

A primeira fase do plano, que deve durar 60 dias, consiste no diagnóstico das áreas por meio de visitas, elaboração de relatórios e identificação de perímetros prioritários. Já a fase final, dentre outras atividades, focará no plantio de mudas e manutenção destes locais.

Os trabalhos devem ser finalizados em dois anos com impacto direto na proteção da fauna e flora, canais de água doce, além de evitar processos erosivos.

O acordo entre a Codevasf e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) foi assinado, nesta sexta-feira (05), e contou com a presença do superintendente da Codevasf-PI, Marcelo Filho, a chefe da Unidade Regional de Meio Ambiente da Codevasf-PI, Talita Salomão, o secretário Municipal de Meio Ambiente, Luís André, e analistas ambientais da Semam.

O secretário da Semam ressalta o papel do órgão municipal na parceria e o atendimento ao Código Florestal. “Além do apoio técnico, iremos conceder as mudas que serão plantadas nas áreas escolhidas pela equipe de trabalho dentro do que diz a legislação. É um acordo de suma importância por garantir a proteção e preservação de matas ciliares e nascentes na nossa capital”, disse Luís André.

Panorama atual

Além dos rios Poti e Parnaíba, o desenvolvimento da capital se deu ao redor de grandes riachos perenes e intermitentes, bem como de 32 nascentes, divididos em 55 sub-bacias. Entre os principais desafios apontados por pesquisadores, técnicos e autoridades para recuperação, proteção e preservação ambiental, em Teresina: expansão urbana, regularização fundiária e propriedade privada com irregularidades na zona rural.

Fonte: Da Redação / CidadeVerde

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