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23 de abril de 2025
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Lula lamenta morte de papa Francisco e decreta luto de 7 dias no Brasil

Lula - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou a morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, e decretou sete dias de luto por seu falecimento. Segundo Lula, a humanidade perde uma voz de respeito e acolhimento ao próximo.

“O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos. Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados”, escreveu Lula, em nota divulgada no período da manhã desta segunda-feira.

Na mensagem, Lula enalteceu a simplicidade, coragem e empatia do argentino. O petista destacou a trajetória do pontífice, citando que Francisco levou ao Vaticano temas como o das mudanças climáticas e criticou vigorosamente os modelos econômicos “que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças”. “Mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdade entre países e pessoas”, completou.

O chefe do Executivo brasileiro disse, ainda, que o papa sempre se colocou ao lado “daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito”.

“Nas vezes em que eu e Janja fomos abençoados com a oportunidade de encontrar o Papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará”, contou Lula. “Que Deus conforte os que hoje, em todos os lugares do mundo, sofrem a dor dessa enorme perda.”

Francisco morreu nesta segunda em Roma, menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia dupla.

Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.

No final de fevereiro, Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, organizaram uma missa para rezar pela saúde do papa Francisco que, na época, estava internado com pneumonia em ambos os pulmões.

A celebração foi coordenada por Gilberto Carvalho, ex-secretário-geral da Presidência no primeiro mandato de Lula e amigo próximo do petista. A missa foi conduzida por três padres jesuítas e contou com a presença de Dom Raymundo Damasceno, cardeal e arcebispo emérito de Aparecida.

Ainda, no início daquele mês, Janja esteve em Roma, onde participou de compromissos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e encontrou o papa Francisco. Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, ela aparece cumprimentando o pontífice e conversando com ele em um escritório.

Por Estadão Conteúdo

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