A vontade de salvar vidas tem mobilizado diversas pessoas a percorrerem longas distâncias para doar sangue. Nesta quarta-feira (14), Dia Mundial do Doador de Sangue, um grupo de 15 pessoas do município de Castelo do Piauí, a 185 km de Teresina, se dirigiu até o Hemopi da capital e fez a doação. A boa ação deles pode ajudar cerca de 60 pessoas.
“A gente se mobilizou por conta de uma pessoa da nossa cidade que precisou de sangue, aí a gente se sensibilizou, tivemos empatia e viemos aqui ajudar. A gente adorou chegar aqui e estar acontecendo essa comemoração pelo dia do doador”, relatou a agente de saúde Erlene Pereira.
O Hemocentro de Floriano, Sul do Piauí, recebeu caravanas de doadores de diversos municípios como São José do Peixe, Bertolínia, Sebastião Leal e Itaueira.
“Nós fazemos um chamamento de todas os doadores, tanto de Floriano como das cidades vizinhas que venham e que nos ajudem a salvar vidas”, afirmou Eliomara Carvalho, diretora do Hemocentro de Floriano.
Uma bolsa de sangue pode salvar quatro vidas
A triadora do banco de sangue de Teresina GHS, Layse Machado, explicou que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Isso porque, quando uma bolsa é coletada, ela passa por um fracionamento.
O banco de sangue GHS fica localizado no ambulatório do Hospital São Marcos, 3º andar, Ala B e funciona entre 7h e 12h30. O local precisa de, pelo menos, 60 bolsas de sangue diariamente. Contudo, o banco recebe cerca de 15 doadores por dia.
“Infelizmente não existe sangue no mercado. Somente a doação e a solidariedade dos doadores que veem até o banco de sangue pode salvar vidas”, pontuou Layse Machado.
Para doar sangue, o doador deve ter entre 16 e 69 anos, tendo feito a primeira doação de sangue antes dos 60 anos, ter no mínimo 50 kg e apresentar um bom estado de saúde.
Primeiro, o doador realiza um cadastro na recepção do banco de sangue e passa por uma triagem. Em seguida, ele vai para a sala de coleta de sangue. São coletados até 450 ml de sangue.
Fonte: G1-PI
