O ex-ministro e vice-presidente do PMDB no Piauí, João Henrique Sousa, saiu em defesa do presidente Michel Temer no episódio envolvendo o empresário Joesley Batista, dono da JBS. Ele gravou o presidente e entregou o áudio ao Ministério Público Federal (MPF) onde Temer supostamente dava aval para o empresário comprar o silencio do ex-deputado federal Eduardo Cunha.
“Eu lamento que o Brasil, que veio de uma situação quase que caótica, uma situação gravíssima, de repente estava colocando um pé fora da crise com todos os indicadores econômicos positivos, começando o mês de abril uma leve retomada do emprego, inflação caindo, estrutura economia muito boa e, de repente, alguém divulga um áudio clandestino com o presidente”, disse o ex-ministro em entrevista à TV Cidade Verde.
João Henrique, que esteve com o presidente após a divulgação do áudio, afirmou que foi tranquilizado por ele de que não havia nada de revelador na gravação. “Houve o encontro e nada do que foi dito aconteceu. A primeira conversa com o presidente foi dizer que os áudios em nada o incriminariam. Os áudios em nenhum instante demonstraram o que foram exaustivamente colocados na mídia”, afirma.
Para o ex-ministro, não houve crime de responsabilidade e muito menos prevaricação. “Eu algumas vezes já saí da casa do presidente depois de meia noite. Ele recebeu uma pessoa em sua casa, alguém que foi predeterminado para tentar comprometer o presidente. Em uma conversa íntima o cidadão fala o que quer. Houve um fato previamente agendado, mas ele não cometeu crime de responsabilidade e nem prevaricação. Resta todos nós aguardar o julgamento do Supremo”, concluiu.
Com informações da TV Cidade Verde