Após sites começarem a cobrança do imposto de importação de 20% sobre as compras internacionais de até US$ 50, o deputado federal Júlio Arcoverde (PP) fez críticas ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo aumento da carga tributária para consumidores brasileiros. A taxação, que só entraria oficialmente em vigor em 1º de agosto, já é aplicada por big techs como AliExpress e Shopee desde sábado.
Após o congresso aprovar, o presidente Lula sancionou o texto do imposto de importação de 20% que incidirá sobre o valor do produto, incluídas cobranças de frete ou de seguro. Além do imposto, também incide sobre as compras 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual, que já era cobrado nas compras internacionais de até US$ 50 em sites internacionais no início de junho. O novo imposto vai incidir sobre o valor do produto, incluídas cobranças de frete ou de seguro.
Deputados do PT no Piauí, favoráveis ao presidente Lula, defenderam o texto e revelaram que o projeto beneficiará a indústria nacional. Nas redes sociais viralizaram memes produzidos com a imagem de Fernando Haddad, associando ele a filmes famosos e a cobrança de impostos.
Em resposta, Júlio Arcoverde revelou que a taxação beneficiará apenas a “companheirada” do PT.
“É a cara do PT, Taxadad, não tem nenhuma condição e ser ministro, não tem nenhuma alternativa que não seja de aumentar imposto. O PT é isto, ele aumenta imposto para dar garantias a companheirada, aumentando cargos, valores dos conselhos, aumentando a quantidade de ministérios. O PT não se preocupa com o inchaço da máquina, se preocupa mais com a taxação de quem produz no Brasil, assim no Piauí, no Brasil e onde administram”
“A reforma tributária tinha que acontecer, tinha que ser simplificada, a gente tem que fazer uma homenagem a um piauiense que lutou muito por essa reforma tributária que é o deputado Mussa Demes, durante todos os seus mandatos ele trabalhava para que houvesse uma simplificação dessa reforma. Aí não entra a questão partidária e sim a simplificação dos impostos e a agilidade a quem produz no Brasil”, concluiu.
Fonte: O Dia
