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28 de abril de 2024
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Sesapi confirma 29 casos de varíola dos macacos no Piauí

Foto: Estadão Conteúdo

O Piauí subiu de 23 para 29 a quantidade de casos da varíola dos macacos, um aumento de 6 casos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do estado do Piauí(CIEVS).

Os últimos 6 casos, são 5 de pacientes do sexo masculino e 1 feminino, todos da cidade de Teresina. Ao todo já são 27 homens infectados e 2 mulheres.

Os casos confirmados estão registrados seis cidades piauienses, sendo a capital Teresina, com 24 casos, que contabiliza o maior número. Os demais municípios são Batalha (1), José de Freitas (1), Parnaíba (1), Picos (1) e São João da Varjota (1).

“É de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. Nossas unidades de saúde estão capacitadas para atender à população”, disse a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

Ainda segundo o painel, no Piauí 195 casos de varíola dos macacos já foram notificados, desses 29 foram confirmados, 114 descartados, 32 ainda estão em investigação (suspeitos), 8 foram excluídos e 12 apresentaram resultados inconclusivos dos exames.

As faixas etárias com maior prevalência dos positivos são de 30 a 39 anos, com 12 dos casos e também nas idades de 20 a 29 anos com 11 casos confirmados, tendo a prevalência em pessoas do sexo masculino.

“Lembramos também da necessidade de manter os cuidados para a prevenção da doença, que é transmitida através do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, por isso os cuidados com a higiene são fundamentais, além do uso de máscaras”, reforçou Amélia Costa.

Transmissão 

A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado que você tenha contato. Também é possível se infectar por gotículas respiratórias, mas, nestes casos, é preciso um contato longo e próximo com o doente.

Sintomas

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos são principalmente dores no corpo, febre, mal-estar e cansaço. Então, a doença evolui para um quadro em que aparecem lesões no corpo em formato de bolhas.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem.

Da Redação
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