A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou, nesta sexta-feira (16), que entre as pistas encontradas até o momento nas buscas pelos presos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), estão uma pegada na lama, uma camiseta e uma toalha deixadas no meio do mato.
A operação de recaptura continua. Os detentos são os primeiros a conseguirem fugir de uma penitenciária federal no Brasil.
Nessa quinta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que as investigações indicam que os dois criminosos estão a uma distância aproximada de 15 km da penitenciária.
“Estão, imaginamos nós, localizados em um perímetro a cerca de 15 km de distância do presídio até a cidade, até o centro da cidade. É um local de matas. É uma zona rural. E nós imaginamos que eles estejam na região”, falou o ministro.
A hipótese do governo federal também aponta que eles estão a pé, por não haver registros de transporte ou de roubo de veículos na região. “Pelas vídeo câmeras, nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando transpuseram a grade do presídio. E também não temos nenhuma notícia de fuga ou roubo”, emendou Lewandowski.
As buscas para localizar os dois presos contam com uma equipe de ao menos 300 policiais, entre investigadores federais e peritos, policiais estaduais que atuam contra o crime organizado e policiais rodoviários federais.
As equipes ainda fazem uso de helicópteros e drones. Lewandowski ressaltou que invasão de uma casa e furto de roupas e comidas no local “certamente” podem estar relacionados aos dois fugitivos.
A perícia na Penitenciária Federal de Mossoró, para identificar como ocorreu a fuga dos detentos, deve ser concluída nesta sexta.
Fonte: Sbt News
