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3 de maio de 2024
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Piauí tem sete casos confirmados de Monkeypox, segundo dados da Sesapi

Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz

Subiu para sete o número de casos confirmados da varíola dos macacos no Piauí. Os dados constam no Painel Epidemiológico Monkeypox, divulgado no site da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

De acordo com o painel, todos os casos confirmados são em pacientes do sexo masculino, com idades entre 20 e 49 anos, dos municípios de Teresina (5 casos), Batalha (1 caso) e Parnaíba(1 caso).

Além disso, o painel ainda aponta que o Piauí já notificou 92 casos da doença. Do total, 41 já foram descartados, 7 confirmados, 1 caso é considerado provavél e 43 ainda são considerados suspeitos.

“A Sesapi está sempre vigilante com relação à varíola dos macacos e todas as demais doenças, prestando orientações às vigilâncias municipais sobre como proceder com casos suspeitos e confirmados”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

A faixa etária com maior prevalência dos positivos são de 20 a 29 anos, com 100% dos casos positivos em pessoas do sexo masculino. “É de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. Nossas unidades de saúde estão capacitadas para atender à poulação”, lembra o superintende.

Os casos suspeitos estão registrados em 15 cidades piauienses, sendo a capital Teresina(20) e a cidade de Parnaíba (06) a contabilizar o maior número.

“Lembramos também da necessidade de manter os cuidados para a prevenção da doença, que é transmitida através do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, por isso os cuidados com a higiene são fundamentais, além do uso de máscaras”, reforça Herlon Guimarães.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem.

O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

Natanael Souza
[email protected]

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