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8 de maio de 2024
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Piauí tem queda de sindicalizações, mas ainda possui maior percentual do país

Carteira de Trabalho — Foto: Divulgação

Apesar de uma queda de 20% no número de trabalhadores sindicalizados em dez anos, o Piauí ainda mantém o segundo maior percentual do país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (15).

O estudo revela que cerca de 23% dos trabalhadores possuíam filiação sindical em 2012, chegando a mais de 28% em 2014, mas caindo para 18% em 2022 em relação ao início da série histórica. A queda foi a segunda maior do país neste período, atrás apenas de Tocantins, que registrou uma redução de 12%.

Apesar da queda na sindicalização, o Piauí se manteve como a unidade da federação com o maior percentual de trabalhadores sindicalizados no país, mesma posição que também ocupava em 2012.

No Brasil, em 2012, havia 16,1% de trabalhadores sindicalizados, indicador que reduziu para 9,2% em 2022, uma queda de 42,85%. Dentre os estados, a maior redução na sindicalização ficou com o Amapá, com 71,22%, onde em 2012 havia cerca de 13,9% de sindicalização, tendo reduzido para 4% em 2022, no que foi o menor percentual de trabalhadores sindicalizados do país.

Em 2022, o indicador de mulheres sindicalizadas no Piauí era de 22,5%, enquanto de homens era de 16,2%, inferior ao das mulheres em 6,3 pontos percentuais. No Brasil o indicador quanto ao sexo da pessoa sindicalizada estava mais equilibrado, sendo de 9,3% para as mulheres e de 9,1% para os homens.

A sindicalização no país apresenta um aumento de acordo com o nível de instrução da pessoa, sendo de 19,3% para aqueles sem instrução e nível fundamental incompleto, passando a 35,4% para aqueles com ensino médio e superior incompleto, e 35,3% para aqueles com ensino superior.

Queda na ocupação

O levantamento ainda constatou que o setor agropecuário piauiense registrou uma queda de 45% em relação ao número de pessoas ocupadas.

Em 2012, o setor era o que mais ocupava mão de obra no estado, com 23%, tendo reduzido em 2022 para 13%. No Brasil, a agropecuária também foi o setor que mais apresentou redução de pessoal ocupado, com queda de 21,92% no período, tendo passado de 11,4%, em 2012, para 8,9%, em 2022.

No Piauí, na série histórica de 2012 a 2022, além da agropecuária outros três grupamentos de atividades também apresentaram redução de pessoal ocupado: serviços domésticos (-21,25%), indústria geral (-15,85%) e a construção (-2,27%).

Por sua vez, apresentaram crescimento de pessoal ocupado os seguintes grupamentos de atividade: o da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (60%); alojamento e alimentação (42,85%); administração pública, defesa seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (40%); outros serviços (24,32%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,55%); e transporte, armazenagem e correio (7,14%).

Com informações do IBGE

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