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27 de junho de 2025
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INHUMA: Justiça condena feminicida a 18 anos de reclusão; promotoria vai recorrer da sentença

FEMINICÍDIO EM INHUMA: Alan matou Darlene com golpes de foice - Imagens: Reprodução

Aconteceu, nesta quinta-feira (22), o júri popular de Alan das Dores Silva, 25 anos, acusado de ter matado, a golpes de canivete, sua namorada, Francisca Darlene de Morais Silva. O crime aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2023.

Alan foi condenado, pelo tribunal do júri, pelo crime de feminicídio, atribuído a ele as qualificadoras de crime por motivo fútil, por meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O juiz do caso, Expedito Costa Júnior, expediu a sentença, condenando o acusado a 18 anos de reclusão, tendo por pena base 12 anos de reclusão. A pena deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. O fato do réu ser primário e não possuir antecedentes criminais foi um dos fatores que pesou para quantidade de anos dada pela justiça.

O Portal Cidades em Foco conversou com um dos advogados de defesa do réu, Humberto Filho, que informou que a defesa entrará com recurso para analisar a sentença do júri. A promotoria, por meio do promotor Jessé Mineiro, adiantou, após a leitura da sentença, que também entrará com recurso para revisão de pena, pois a mesma foi abaixo do esperado para a crueldade em que o crime foi cometido

Sobre o crime

Francisca Darlene foi morta após discutir com o namorado, Alan das Dores, pois ele havia se envolvido em uma briga em um bloquinho de carnaval e ela tentou apaziguar a situação. Mas, embriagado, o condenado se voltou contra a namorada e “levou a briga para casa”.

Ao chegarem em casa, munido de um canivete, Alan golpeou a vítima várias vezes e fugiu após o crime. Os vizinhos ainda chegaram a acionar o SAMU, mas ela não resistiu e morreu no local.

Alan foi encontrado pela polícia algum tempo depois, caído em uma rua, com indícios de tentativa de suicídio. Ao lado de seu corpo ele escreveu, no chão, com o mesmo canivete que havia matado a namorada, a frase “Te amo”.

Após ser levado ao hospital, ele foi liberado, pois o corte que fizera foi superficial. Desde então, ele estava preso. A faca foi apreendida.

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