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22 de janeiro de 2025
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EUA avalia investimento de R$ 3,3 bilhões para mina de níquel no interior do Piauí

EUA avalia investimento de R$ 3,3 bilhões para mina de níquel no interior do Piauí - Foto: Reprodução/Agência Brasil

A empresa Brazilian Nickel Limited, especializada no setor de mineração com foco na exploração e produção de níquel, recebeu uma Carta de Interesse (LOI) da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA (DFC, em inglês) com o objetivo de fornecer uma linha de crédito de até US$ 550 milhões (R$ 3,3 bilhões, aproximadamente) para investir no Projeto Piauí Nickel. A expectativa é que a linha de financiamento efetiva tenha início em 2025.

De acordo com as informações, a intenção da DFC em disponibilizar a linha de crédito de até US$ 550 milhões representa quase 40% do pacote total de financiamento para que o empreendimento possa ser executado em solo piauiense.

A vice-presidente interina de Infraestrutura e Minerais Críticos da DFC, Danielle Montgomery, destacou que os investimentos poderão promover o desenvolvimento econômico na região, com foco na extração de minerais.

“O Projeto Piauí Nickel da Brazilian Nickel é uma oportunidade de avançar no desenvolvimento de minerais críticos no Brasil, diversificar as cadeias de suprimentos críticas e promover o crescimento econômico na região. A DFC está comprometida em impulsionar a transição energética global, apoiando projetos de classe mundial que promovam o desenvolvimento e o crescimento econômico, enquanto avançam os interesses estratégicos dos Estados Unidos na região”, disse a gestora.

O CEO da Brazilian Nickel, Mark Travers, agradeceu o aceno de apoio da DFC e manifestou entusiasmo com a possível parceria. “Este é um claro indicativo do valor potencial deste projeto para o Brasil, os Estados Unidos e o mundo”, relatou.

A medida ocorre no momento em que os EUA trabalham para garantir a produção de minerais essenciais e, assim, reduzir a dependência da China, que domina a cadeia de suprimento de metais importantes, incluindo aqueles necessários para a transição energética.

Conforme as informações, a expectativa é que o projeto possa produzir 27 mil toneladas métricas de níquel e 900 toneladas métricas de cobalto por ano nos 10 primeiros de operação.

Com informações da Brasil Mineral

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